terça-feira, 29 de julho de 2014

Crianças que assistem muita TV têm desempenho pior da escola

Especialista explica que o hábito empobrece o vocabulário
Assistir televisão por muito tempo piora o desempenho das crianças da escola. De acordo com Lynne Murray, professora de psicologia do desenvolvimento, o hábito empobrece o vocabulário e faz com que os telespectadores apresentam maus resultados nas aulas, mesmo quando outros fatores, como classe social e os pais são levados em conta.. As informações são do Daily Mail.

Em seu novo livro, Psychology of Babies (Psicologia para Bebês, em português), Murray alerta que a Academia Americana de Pediatria desaconselha crianças com menos de dois anos a assistirem televisão.

Segundo ela, não são apenas os movimentos rápidos e o volume alto que são difíceis de acompanhar, a televisão pode evitar com que as crianças interajam com irmãos, deixem os pais de lado e evitem jogos. "Até mesmo se a televisão estiver ligada e as crianças estiverem brincando no chão, provavelmente o foco de atenção delas será pior”, disse a especialista.
FONTE: Mulher.Terra

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Laços de amizade

O Bem Viver conta a história de pessoas que se uniram pela afinidade e pelo prazer de estar juntas

A turma do Petegolo, que existe há 38 anos, é formada por cerca de 30 amigos entre 54 e 79 anos
O que seria da vida sem os amigos? Pode ter certeza de que, na solidão, seria muito mais sem graça. Está comprovado que conviver com pessoas queridas afasta doenças, melhora a autoestima e alegra o dia a dia. O Bem Viver convida você para comemorar o Dia Internacional da Amizade, celebrado hoje, na contramão do mundo corrido: reserve um tempo para cultivar as relações com quem se ama.

Ninguém nasceu para viver sozinho. A psicóloga Fernanda Seabra, do Colégio Conviver e especialista em terapia familiar sistêmica, esclarece que precisamos pertencer a um grupo desde o momento em que nascemos e somos acolhidos pela nossa família. Com o tempo, passamos a nos agrupar por afinidade. “Os inimigos têm os nossos defeitos e os amigos, as nossas características, por isso eles são o espelho da nossa alma. Com a amizade vamos atrair pessoas que se parecem com a gente e têm em comum os mesmos planos, vontades e desejos”, diz.

A realidade, no entanto, é cruel. São tantas as tarefas para cumprir em um curto tempo que faltam oportunidades para encontrar os amigos. Afinal, manter as relações em dia exige dedicação. “Mas na hora em que passamos um momento de dificuldade, se não tivermos estabelecido uma rede de apoio e alimentado nossas relações vamos sofrer sozinhos. Os vínculos nos dão suporte”, pondera. Por isso, a psicóloga sugere criar o hábito de cultivar as amizades, nem que seja com um telefonema. Nenhuma relação vai ter futuro, se não for cuidada.

Todas as quintas-feiras, o pediatra Jamil Nahass, de 74 anos, deixa o consultório para encontrar amigos de longa data, todos integrantes do grupo Petegolo. Eles jogam peteca e depois jantam no Pampulha Iate Clube, em Belo Horizonte, enquanto batem papo e se divertem. “A maior motivação para estar com os amigos é o aconchego. Às vezes você sai com um problema do consultório e, quando chega lá, com todo mundo falando ao mesmo tempo, em cinco minutos está numa ótima. Parece que fez terapia de um ano”, brinca. “Se não fosse o compromisso, pelo menos meia dúzia estaria em casa deprimido e cheio de dor.” Hoje, quase 30 homens fazem parte do grupo, entre 54 e 79 anos. 

As regras para entrar no Petegolo são claras: o candidato tem que passar primeiro pela avaliação do chefe e depois deve pagar um jantar para todos os integrantes. Antes de ser oficialmente integrado ao grupo, ele permanece em período de experiência por três meses. “Também tem que jogar peteca no mesmo nível. Se jogar mal, a turma o encosta até recuperar a forma”, informa o pediatra. E mais, mulher não entra. Há quase quatro décadas, Jamil conquistou seu lugar no Petegolo cozinhando deliciosos pratos árabes e assumiu a função de fiscalizar a saúde dos velhos amigos. “Fico coordenando a saúde de todos. Não deixo comer demais, não deixo engordar nem abusar da bebida.”

De fato, ficar isolado aumenta as chances de depressão. Mais um motivo para estreitar as relações com os amigos. “Saber que o outro se interessa por mim e me considera alimenta a vontade de viver e o desejo de sair de casa. Isso nos mantém vivos”, afirma Fernanda Seabra. A amizade também pode ser usada a favor da saúde, assim como ocorre no Petegolo. Por que não convidar um amigo para ser companheiro de atividade física? Há quem se sente mais motivado para se exercitar quando está acompanhado. “É um momento de cuidar do corpo, se divertir e conversar. A pessoa volta para casa muito mais relaxada e com uma sensação de prazer. Pode até ser que os problemas não se resolvam, mas o fato de ser ouvido por uma pessoa de quem se gosta tem efeito terapêutico”, diz a especialista.

COMPANHIA
O professor Ronaldo Lemos Botrel, de 61, não tem dúvida de que a atividade física fica muito melhor com companhia. Ele é um dos integrantes mais antigos do grupo Corredores da Bandeirantes (Corban), em referência ao nome da avenida onde ocorrem os encontros diários, sempre no início da manhã. A preguiça e o cansaço são deixados de lado quando Ronaldo lembra como é bom conviver com os amigos que, assim como ele, gostam de correr. “Como temos afinidades, sai muita risada, casos engraçados e brincadeiras. Além de fazer a prática da corrida, desfrutamos de momentos agradáveis”, comenta.

Em mais de 30 anos surgiram vários amigos que ainda estão presentes na vida de Ronaldo. O professor, que também é maratonista, ressalta que a longa preparação para as provas acaba contribuindo para criar laços de amizade entre os competidores. “A corrida é o que nos motiva a encontrar e conviver, e em razão disso muitas amizades são consolidadas.” 

FONTE: Estado de Minas 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O Brasil perdeu o jogo na semifinal da Copa. Como conversar com as crianças?

Não é fácil nem para adultos aceitarem uma derrota, imagine para as crianças. Mas é nesse momento que você pode ensinar o seu filho a lidar com sentimentos como tristeza e frustração


Seu filho estava todo empolgado com mais um dia do jogo do Brasil. Mal acordou e já vestiu a camisa, bandeira na mão e uma cornetinha para comemorar o gol. Assim que os jogadores entraram em campo, ele correu para frente da televisão, cantou o hino e não quis perder nenhum lance. A expectativa foi grande, mas as coisas não foram bem dentro de campo contra a Alemanha, e o time adversário venceu o jogo. Nesse momento, a tristeza e a frustração são inevitáveis. Mas, ao contrário do que parece, esses sentimentos são positivos, sim, e auxiliam no desenvolvimento psicológico das crianças.

“Existe uma tendência de poupar as crianças em situações frustrantes, e isso só atrapalha o desenvolvimento delas”, diz Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP). Portanto, aproveite o momento da derrota da seleção e converse bastante. Se ele chorar, acalme-o. Verbalize que ele está chorando porque sente raiva ou está decepcionado, mas que tem de lidar com isso. Explique que esse sentimento de tristeza é natural e passageiro, e faz parte. Vale até falar sobre como os próprios jogadores em campo encaram a situação. “Um atleta não deixa de jogar após tomar o gol, ele tem de continuar em campo enfrentando o adversário. E na vida é a mesma coisa”, diz Rita.

Mas atenção. Não vá transformar esse momento em uma aula de bons valores. "Não precisa ficar tentando explicar tudo à criança para amenizar o impacto da derrota. Deixe que seu filho tome a iniciativa e faça perguntas se ele quiser", afirma a psicóloga. Essa situação de hoje, acredite, é um dos pilares para o seu filho desenvolver inteligência emocional e perceber que a vida é feita de escolhas, e nem sempre se acerta o tempo todo.

FONTE: RevistaCrescer

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Obesidade infantil: influência dos pais na educação alimentar

Você é o espelho do seu filho: incentive a boa alimentação


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 10 milhões de crianças pequenas e bebês entraram em estado de obesidade infantil nos últimos 10 anos. 

Comum na década marcada por fast foods e ausência de atividades físicas na infância, outros fatores também podem contribuir para o ganho de peso da criança.

Por exemplo, um estudo realizado no Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, revela que o sobrepeso nos pequenos é decorrente a educação alimentar e sedentarismo, influenciado pelos pais.

"Na minha infância, a gente levava lancheira para a escola com alimentos mais naturais. As brincadeiras na hora do recreio eram correr e jogar futebol, entre outras. Hoje, passados cerca de 40 anos, as crianças comem mais alimentos industrializados, bolachas, sucos de caixinha, salgadinhos da cantina. No intervalo das aulas, elas brincam com seus smartphones. A alimentação era mais correta e a atividade física era muito maior antigamente", afirma o especialista em cirurgia a obesidade do Hospital São Luiz Itaim, Luiz Vicente Berti.

Berti explica que a obesidade infantil traz riscos de saúde para a criança, já que o sobrepeso é responsável por diagnósticos de hipertensão, diabetes, problemas nos ossos, respiratórios e acúmulo de gordura no fígado - que são doenças de adultos! "Sem contar o risco de desenvolverem sérios problemas emocionais, ocasionados principalmente pela vergonha do próprio corpo e pelo bullying realizado pelos colegas", completa o especialista.

A boa educação alimentar é a principal saída para que as crianças obesas comecem a diminuir o peso e aumentar a qualidade de vida. Os experts em educação infantil garantem que trocar aquele hambúrguer diário por alimentos naturais, com grãos, verduras, legumes e frutas, vão melhorar o metabolismo, ingestão e diminuição e gordura dos pequenos.

Como os hábitos alimentares são passados de pais para filhos, devem ser atitudes controladas pelos próprios responsáveis. Você é o espelho do seu filho: incentive a boa alimentação e exercícios físicos - ótimos para melhorar condições musculares, eliminar a gordura e melhorar a respiração. "A boa educação alimentar precisa vir dos pais. Mudar os hábitos em casa é o maior ato de amor que os pais podem realizar", completa Dr. Luiz Vicente.

FONTE: Mais Equilibrio