quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Veja os registros que a professora Thaís Ferreira fez dos seus alunos antes de saírem de férias, já no clima do Natal.

Confira!









quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Projeto sustentabilidade

Antes de entrarem de férias, os alunos do 5º ano realizaram um trabalho muito especial sobre o tema sustentabilidade e elaboraram maquetes demostrando como deve ser uma casa sustentável.

Com o projeto, os estudantes perceberam que com pequenas atitudes diárias é possível melhorar bastante a vida de toda sociedade. Além disso, eles aprenderam que sustentabilidade é utilizar os recursos naturais com consciência, sem desperdício e pensando sempre nas futuras gerações. 

Confira!










segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O que fazer quando seu filho pede um presente que você não pode dar

Para as crianças, o Papai Noel é capaz de trazer qualquer presente, mas nem sempre os pais podem comprá-los. Saiba como explicar a situação para os pequenos


Chega dezembro e a fantasia das crianças começa. Elas criam cartinhas especiais e listas com todos os presentes que gostariam de ganhar do Papai Noel, situação que tem alto potencial de colocar os pais em uma grande saia justa quando o tal pedido está aquém do alcance dos adultos. Como agir: frustrá-los ou fazer de tudo para garantir que o presente esteja sob a árvore na manhã de Natal?
Um estudo encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revelou que a vontade dos filhos pesa para 49% dos pais na decisão das compras de fim de ano. O medo de frustrar os pequenos também faz com que os adultos tentem compensar a decepção do presente de outras maneiras, entre elas, pela barganha: 51% se comprometem em dar o presente desejado em outra ocasião, para evitar o choro e a birra das crianças.
Frustrar-se faz parte do viver, garantem os especialistas. Por isso, não ter as expectativas absolutamente correspondidas é um processo natural e benéfico para as crianças, já que isso as prepara para a vida “de gente grande”. Só assim aprendem que nem tudo funciona exatamente do jeito que elas querem e que é preciso aceitar e seguir em frente.
A fantasia do Papai Noel não precisa ser desmistificada pelos pais. A psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia na Universidade Anhanguera de São Paulo Elisa Meireles pontua que acabar com essa brincadeira, na infância, é injusto com os próprios filhos. Portanto, é possível manter o ritual das cartinhas e explicar aos pequenos que alguns presentes podem não chegar no trenó do bom velhinho.
“Nós colocamos para os pais a importância de ensinar às crianças como tolerar as frustrações. Elas precisam ter noção do que é a realidade da família, o que eles podem ou não dar. Um jeito de explicar é dizer que às vezes o Papai Noel pode não dar conta, que ele tem muitos presentes para entregar pelo mundo e fica difícil atender todas as crianças”, sugere a psicóloga.
Eles sabem lidar
A resiliência dos pequenos, aliás, é muito subestimada pelos adultos. Em alguns casos, a tristeza de não poder corresponder aos desejos dos filhos é maior nos pais do que a frustração de não ganhar o presente esperado. A culpa acaba sendo mais forte, principalmente quando os pais querem suprir a ausência da vida familiar com bens materiais.
“O melhor presente de Natal para uma criança é a presença dos pais, o carinho, a disponibilidade de tempo, de afeto. Isso é o que falta mais hoje em dia e os adultos tentam remediar com dinheiro e presentes caros, que os filhos não precisam. Essa postura é muito mais fácil do que efetivamente escutar as necessidades das crianças e se dedicar a isso, investir tempo e amor na relação”, ressalta a psicóloga Letícia Guedes, da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental.
Na casa da blogueira Gabriella Brandão, do Dicas Pais e Filhos, Natal não é só a época de ganhar presentes do Papai Noel. Mãe dos pequenos Antonio Pedro, de 4 anos, e Luisa, de 6, Gabriella faz questão de lembrar aos filhos quais valores representam essa celebração.
“Toda a nossa família vive a magia do Natal e a ideia da fantasia do Papai Noel. As crianças escrevem as cartinhas com os seus pedidos, mas não para por aí. Tento levá-los a um orfanato para doar brinquedos, além de separar algumas cartinhas dos Correios de crianças carentes. Tudo isso para relembrar o verdadeiro significado da data”, explica Gabriela.
Segundo ela, nunca existiu um trauma gigantesco por parte dos filhos por não ganhar um determinado presente dos pais, mesmo em outras datas festivas. Gabriella conta que, no último ano, a filha mais velha insistiu para ganhar um iPhone dos pais, já que todos os amiguinhos do transporte escolar também tinham.
Apesar da culpa e da vontade de realizar o desejo da filha, Gabriella se manteve firme e recusou o pedido de Luisa. Esta, por sua vez, encontrou outro caminho para se divertir no trajeto casa-escola-casa. “Ela arrumou um jeito de brincar com o celular da melhor amiga dela, além de levar os próprios brinquedinhos. Com os limites e as recusas, você ajuda a criança a ter autonomia, a se virar com o que ela tem”, acredita a mãe.
De acordo com o estudo do SPC, apenas 3% dos pais entrevistados revelaram que os filhos fazem birra e choram até ganhar o presente desejado. Em contrapartida, 30% disseram que os filhos ficam tristes e frustrados, porém logo se esquecem do pedido ou não pedem outro presente.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Projeto Pequenos Empreendedores

Durante a última semana, os alunos do 2º ano/9 do Colégio Conviver participaram do projeto “Pequenos Empreendedores”, coordenado pela professora Margareth. Os estudantes montaram uma lojinha, onde puderam vivenciar transações comerciais, usando nosso sistema monetário.

As crianças venderam em suas lojas mercadorias trazidas de casa, tais como: cartões confeccionados artesanalmente, frutas, guloseimase brinquedos usados em bom estado, utilizando cédulas sem valor comercial. Eles levaram para casa os objetos adquiridos nas lojinhas.

Com o projeto os alunos adquiriram vários conhecimentos, como:

· Trabalhar as operações fundamentais; 
· Vivenciar as transações comerciais;
· Aprimorar o uso do sistema de numeração decimal;
· Explorar o sistema monetário;
· Trabalhar relações sociais.










terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Como incentivar os filhos a terem hábitos saudáveis

Veja dicas para dar exemplo aos filhos



Quem é pai, sabe; não basta dizer, tem que dar exemplo. E isso serve para todos os aspectos, inclusive na alimentação e nos exercícios físicos. Como fazer os pequenos comerem verduras e legumes se não é isso que vêem no seu prato? O exemplo da alimentação é muito sério. A obesidade infantil tem sido uma das doenças que mais preocupam pais e especialistas atualmente.
Veja como incentivar os filhos a terem hábitos saudáveis.

Recentemente foi divulgado pelo Hospital norte-americano Boston Children's um estudo que avaliou cerca de 4 mil crianças ao longo de cinco anos: 83% dos pequenos obesos aos 11 anos continuam com sobrepeso aos 16 anos.

Fabiano Sandrini, endocrinologista especialista em crianças, explica que um dos motivos daobesidade infantil é a falta da prática de atividade física. "Muitos pais permitem que os filhos passem horas na internet e jogando videogame", diz ele. O especialista acredita que esta última prática pode melhorar a habilidade de aprendizado, se for restrito a, no máximo, duas horas por dia. "A prática de atividade física exigida no período escolar sofre diminuição durante as férias, o que também pode afetar o controle de peso das crianças", alerta.

Confira dicas para os pais estimularem os filhos a terem hábitos saudáveis:

- Envolver toda a família na construção de uma alimentação saudável e hábito de atividades físicas pode beneficiar a todos;

- Se a criança não come alguns alimentos de jeito nenhum, pare de insistir e use outros com os mesmos valores nutritivos. Por exemplo, se ele não come feijão, substitua por lentilha, que também é rica em ferro.

- Coloque os alimentos saudáveis e nutritivos à vista e alcance de todos e tente manter os alimentos calóricos fora de vista. Se for o caso, garimpe receitas dedicadas aos pequenos que disfarçam e camuflam alimentos saudáveis, como sucos, tortas, etc.

- Evite os fast foods. Quando forem a uma lanchonete, o melhor é encorajar a família a escolher as opções mais saudáveis, com baixo teor de gordura;

- Elabore um plano de refeições saudáveis, fazendo com que todos se alimentem juntos, nos horários corretos e determinados;

- Não use comida como prêmio; isso é um caminho curto para a obesidade e pode fazer a criança tratar a comida como prazer e não apenas alimentação.

- Incentive seu filho a participar de uma equipe ou classe de esportes, como basquete, dança, lutas, futebol ou outra atividade do gosto dos pequenos;

- Se a criança se sente desconfortável em participar de atividades competitivas em grupo, os pais devem ajudá-la a encontrar alternativas que são divertidas e não competitivas, como circuito brincadeiras ou andar de bicicleta;

- Planeje passeios ativos, tais como uma caminhada no parque ou bosque, uma brincadeira conjunta, um jogo, dentre diversas outras atividades possíveis.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Gincana 2014

No último mês, os alunos do ensino fundamental do Colégio Conviver participaram da Gincana 2014, entre os dias 10 e 17 de novembro. A entrega das medalhas foi realizada no dia 18. 

O intuito da gincana é oportunizar momentos de aprendizagem prazerosa e divertida com atividades lúdicas e significativas, promovendo a integração dos alunos das várias séries e enfatizando valores como a importância da contribuição individual para o grupo, sentido de equipe, solidariedade, saber vencer e perder nos jogos executados em equipe ou individuais. 

Além disso, ressaltar a importância do bom relacionamento e do respeito às diferenças individuais, propondo aos alunos desafios que levem a perceber situações problemas que através do raciocínio, das atitudes e da reação, possam estabelecer relações de sabedoria, respeito, amor e paz.

As atividades realizadas pelos alunos são interdisciplinares e avaliadas durante todo o processo. Analisando a participação, desenvolvimento e o trabalho em equipe para se conseguir os objetivos propostos pelas atividades.  



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que os pais podem fazer para estimular a amizade entre irmãos

Em vez de tratar as crianças com absoluta igualdade, é preciso reforçar as diferenças e saber valorizá-las



Toda família tem histórias de brigas entre irmãos, das mais diferentes idades. Por isso, é comum acreditar que a disputa pela atenção dos pais é uma fase normal na vida das crianças. Mesmo ocorrendo com frequência, brigas não são nada saudáveis para o desenvolvimento infantil e devem ser levadas a sério pelos pais antes de atingir proporções preocupantes.
Para Solange Ramounoulou, psicóloga educacional, tudo começa com a maneira como os pais se relacionam. Se há muitas desavenças, cobranças e disputas entre os adultos, é de se esperar que as crianças passem a se comportar da mesma maneira. O primeiro passo, portanto, é demonstrar aos pequenos que todas as discordâncias podem ser resolvidas na base do diálogo, nunca pela briga ou pela agressão física.
“Em princípio, pais equilibrados, bem posicionados, afetuosos e saudáveis, que saibam identificar as diferentes necessidades das crianças, não chegariam nem a ter esse problema de competição entre as crianças. Nós não temos brigas na família quando aprendemos a lidar com os filhos”, acredita Solange.
“Pais devem ensiná-los a se ajudar e a ter atitudes positivas, um para com o outro. Nós não nascemos para sentir raiva das pessoas, muito menos dos nossos familiares. Somos bichos sociáveis. Também é fundamental que as crianças aprendam a respeitar as próprias diferenças”, explica a psicóloga.
Dois filhos, duas medidas
Esse é outro ponto a que os pais devem ficar atentos. Biologicamente, os filhos podem ter uma série de semelhanças, mas são indivíduos únicos com qualidades e defeitos. Portanto, cada criança deve ser tratada de acordo com suas características pessoais, não como se tivessem as mesmas necessidades.
Essa postura evita a clássica competição entre as crianças. Se os pais souberem trabalhar aquilo que cada uma tem de melhor, elas começam a se sentir especiais pelo o que são sem precisar “alcançar” o irmão mais velho ou mais novo em suas habilidades. Um deles pode desenhar muito bem, enquanto o outro tem mais aptidão para praticar esportes – e não há nada de errado com isso, muito pelo contrário.
“Esse é um erro comum dos pais. Muitas vezes, não se dão conta de que fazem comparações entre as crianças. Isso derruba a autoestima delas. Os adultos devem estimular a cooperação entre os filhos, nunca a competição”, afirma a psicóloga clínica Silvia Barros.
Outro comportamento negativo ocorre quando os pais assumem o papel de juízes durante uma discussão ou briga, inocentando um dos lados. Mesmo que essa não seja a intenção, eles colocam as crianças umas contra as outras e abrem espaço para o sentimento de injustiça. O caminho, aqui, não é se omitir e deixar que o próprio tempo resolva os conflitos. A omissão acaba sendo muito pior nesses casos.
“Desse jeito, as crianças aprendem a fazer avaliações e a dar veredictos. Em vez de encontrar o culpado, pais devem explicar que brigar é algo errado, independentemente de quem tenha começado. Ninguém deve brigar e ponto final”, reforça Solange Ramounoulou. Sem dar razão para um ou para outro, observa a profissional.
O papel dos pais
Antes de se desesperar por conta do clima de guerra entre os filhos e cogitar buscar ajuda profissional, os adultos precisam fazer uma autoavaliação sincera. Na maioria das vezes, não são as crianças que precisam de terapia para aprender a lidar com os conflitos. São os pais, que ainda projetam as próprias inseguranças nos filhos.
“Pessoas equilibradas não precisam se policiar, porque elas aprendem. Enquanto os pais não souberem que todas essas atitudes são erradas, não vai adiantar. Eles precisam aprender de verdade como lidar com os filhos de maneira justa e não fingir que estão sendo bons pais”, critica Solange Ramounoulou.
Para a especialista, é recomendado que eles procurem estudos, grupos de ajuda, cursos e profissionais que possam conscientizá-los melhor a respeito da criação de duas ou mais crianças. Envolver os demais familiares, como tios e avós, também é uma orientação para evitar os conflitos.
“Se isso não for trabalhado durante a infância, você pode ter filhos adultos que não se conversam. Quando as crianças têm uma relação produtiva com os irmãos, elas aprendem a se relacionar com as pessoas ao redor de um jeito mais saudável, sem a necessidade de competir o tempo todo”, conclui Silvia Barros.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Projeto “Hora da história” Maternal 2

Professoras: Ana Maria, Sheila e Fabiana

         Através das histórias podemos brincar com as palavras, com as figuras e com a nossa imaginação. Podemos inventar, criar curtir a vida alimentando os sonhos.
         Acreditamos que quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dela tornar-se um bom  leitor e ouvinte, capaz de fazer interpretações e grandes produções textuais futuras.
         As crianças da nossa turma adoram a hora da história! É o momento  em que a imaginação, a criatividade e a oralidade são percebidas e desenvolvidas.
Como é gostoso ouvir histórias, fazer dos livros a casa dos nossos sonhos e dos nossos pensamentos!

         Dessa forma, nosso objetivo com este projeto é despertar o gosto pela leitura, ampliando o repertório cultural, linguístico e estimular a interação e a comunicação das crianças são os objetivos deste projeto, que visa aguçar a criatividade e o imaginário de nossos alunos. 
Confira!



quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Na mídia!

Confira AQUI a participação do Colégio Conviver na matéria produzida pela TV Alterosa, com dicas de prevenção contra problemas auditivos e os impactos da perda de audição no processo educativo.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudo diz que leite de vaca pode aumentar nível de vitamina D


Muitas crianças tomam leite de arroz, amêndoas ou soja no lugar do leite de vaca, por razões como intolerância, alergias ou por preferência. Todavia, pesquisadores canadenses agora descobriram que as crianças que não bebem leite de vaca talvez não possuam níveis suficientes de vitamina D.
No estudo, publicado online no periódico "The Canadian Medical Association Journal", os cientistas mediram os níveis sanguíneos de vitamina D de 2.831 crianças com menos de seis anos. Aproximadamente 10% bebiam apenas outro tipo de leite que não o de vaca.
Os pesquisadores controlaram diversos fatores que podem influenciar nos níveis de vitamina D, como idade, sexo, peso, suplementos de vitamina D, pigmentação da pele e horário de brincar ao ar livre. Apesar disso, eles descobriram que as crianças que beberam apenas leite alternativo ao de vaca estavam três vezes mais propensas a possuir níveis de vitamina D inferiores a 20 nanogramas por mililitro –limite mínimo geralmente aceito como normal em crianças.
O  pediatra Jonathon L. Maguire, principal autor do estudo e pesquisador do hospital St. Michael, em Toronto, afirmou que os pais talvez prefiram oferecer algum leite alternativo ao de vaca por acreditarem que seja mais saudável, mas talvez estejam enganados. "No leite de vaca, a presença de vitamina D é garantida, mas isso talvez não se aplique a outros produtos". Entre as crianças que bebem os dois tipos de leite, cada xícara adicional de outros leites consumida estava associada a uma diminuição de 5% nos níveis de vitamina D.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Você está superprotegendo seu filho?

Não deixar a criança brincar por medo que ela se machuque ou evitar que resolva seus próprios conflitos são indícios de que você pode estar exagerando


Proteger uma criança é obrigação dos pais, mas onde termina o cuidado e começa o exagero? Esse limite não é explícito, mas o dia a dia da família pode fornecer pistas. Se a mãe ou o pai prefere dar comida na boca do seu filho quando ele já tem idade para fazer isso sozinho, é o momento de repensar as atitudes.
“Fazer pela criança algo que ela já é capaz é uma situação bastante comum de superproteção dos pais. Amarrar o sapato ou comer, por exemplo. Não estamos falando de deixar a criança sozinha, e sim de dar a oportunidade que ela mesma faça o que é capaz”, esclarece Gisele Magnossao, diretora do colégio Albert Sabin.

A pedagoga Jaciara Barbosa de Oliveira, 41, mesmo sabendo que a idade do filho permite que ele seja bastante independente, admite que nem sempre consegue deixá-lo mais livre. “O João Victor já tem seis anos, mas quando estamos em casa tento fazer tudo por ele. Acho que tento compensar minha ausência durante o dia. Penso que ‘não custa nada’ fazer aquilo. Na escola ele faz tudo sozinho então sei que ele é capaz. É errado, mas é automático”, confessa.

Sinais de superproteção
“Eu tenho uma presença muito forte na vida dos meus filhos. Estou sempre de olho. Quando o mais velho tinha cinco meses, a babá comentou com minha mãe que nunca tinha carregado o João”, conta a administradora de empresas Jamile Nery, 34.
Para o pediatra e neonatologista do Hospital Albert Einstein e diretor do Instituro Saúde Plena, Jorge Huberman, esse aumento da preocupação com a integridade física das crianças não é incomum já que a violência nas grandes cidades é mais presente hoje em dia do que na infância dos pais. “Estamos em tempos mais violentos e os pais acompanham de perto a vida dos filhos, monitoram mesmo. Entretanto, precisamos entender que assim como os adultos, as crianças sempre vão correr algum risco seja dentro ou fora de casa.”


Nem sempre correr riscos significa um prejuízo para a criança. Um risco de brincar, por exemplo, é cair. Não deixar o filho interagir e experimentar brincadeiras próprias da idade é impedir que ele aprenda coisas novas. “Se por medo de cair um pai impede o filho de brincar, a criança deixará de aprender o que a brincadeira tem a oferecer. A gente só aprende a lidar com conflitos e adversidades quando somos expostos a elas”, afirma Gisele.
Observar o comportamento da criança também dá pistas de uma possível superproteção, segundo Jorge. Comportamento arredio, indisposição para sair de casa, pouca ou nenhuma atividade externa, dificuldade de se comunicar ou expressar sentimentos fazem parte da lista de comportamentos a serem observados. “Eles não ocorrem ao mesmo tempo necessariamente”, diz Jorge.

Frustrações

Jamile admite a superproteção física dos filhos, mas evita blindá-los das frustrações do dia a dia. “Tenho enorme zelo pelos meus filhos, admito. Mas não interfiro ou brigo por eles. Sei que não posso evitar que eles passem por frustrações”, afirma.
Deixar a criança resolver alguns conflitos como disputar a posse de um brinquedo com o colega é saudável. Quando os pais interferem demais os filhos não adquirem uma habilidade importante na infância: alterar privilégios. “Uma criança que não sabe lidar com frustrações pode se tornar mais egocêntrica e irritadiça. Normalmente ela também chora bastante”, explica Gisele.
Consequências diretas
Os especialistas apontam duas conseqüências diretas da superproteção: perda de autonomia e a falta da capacidade de adaptação em situações adversas. Além disso, o grupo social da criança pode não aceitá-la justamente por apresentar um comportamento mais egocêntrico.
“A criança pode ter dificuldade de se relacionar com estranhos. Não conseguem, por exemplo, ir ao banco ou mercado”, diz Jorge. Também podem se tornar reclusas em excesso e se isolar.
Confira algumas atitudes comuns de pais superprotetores:
- Impedir a criança de brincar com brinquedos compatíveis com a idade por medo que ela se machuque: um joelho ralado no parquinho do prédio não é o fim do mundo.
- Não permitir que a criança assuma consequências de suas escolhas: se o seu filho não quer estudar, você não deve fazer os deveres de casa por ele. É importante deixar a criança vivenciar uma nota baixa ou uma dificuldade na escola como resultado das suas escolhas.
- Fazer pela criança coisas que ela já consegue. Deixe que ele se troque ou coma sozinho se já for capaz.
- Interferir muito além do razoável nas relações do filho com outras crianças. Alguns conflitos pedem mediação, mas deixar que elas resolvam sozinhas coisas mais simples, como a posse de um brinquedo, é saudável.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Capoeira no Colégio Conviver!

Na última semana, os alunos de Capoeira do Colégio Conviver fizeram uma apresentação para os pais na própria escola. A aula aberta foi coordenada pelo professor de Capoeira, Bambú. Confira!






quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como introduzir os primeiros alimentos na dieta do bebê

Aprenda como complementar a dieta do pequeno com alimentos a partir dos seis meses



A partir dos seis meses de idade as necessidades nutricionais da criança mudam e o leite materno precisa ser complementado com alimentos. Mesmo que o bebê só tome fórmula (leite artificial), e não leite materno, recomenda-se esperar até os seis meses para dar outros alimentos. 
A produção de enzimas digestivas aos seis meses de vida passa a ser suficiente para digerir outros alimentos fora o leite materno e o organismo da criança está mais forte para combater eventuais infecções ou alergias causadas pela alimentação. 
É nessa idade também que a maioria das crianças atinge um estágio de desenvolvimento com maturidade fisiológica e neurológica para deglutir alimentos semissólidos. O reflexo de protrusão da língua está atenuado, o que facilita a ingestão de alimentos bem cozidos, amassados e raspados. 

Comece pelas papinhas

O passo inicial da nova dieta costuma ser uma papa de frutas após a primeira mamada do dia. Na segunda semana é introduzida a segunda papinha de frutas no período da tarde, geralmente ao acordar do sono da tarde. A seguir, a papa salgada é introduzida no horário do almoço. Quando o bebê já estiver comendo bem essas três refeições, é a hora de incluir o jantar. 
Para o preparo das primeiras papas doces use frutas como banana, mamão, abacate, manga, maçã e pera. Sempre amasse o alimento, nunca liquidifique ou peneire, a criança deve receber as fibras e exercitar o movimento da boca e da língua com pedacinhos macios de alimento. 
O suco de fruta não deve ser utilizado como refeição e sim como hidratante 1 a 2 vezes por dia entre as refeições após dois meses de introdução dos alimentos. Não acrescente açúcar ou água e evite polpas e frutas congeladas para garantir todos os nutrientes e sabor natural. 
A água deve ser introduzida, assim como os sucos de frutas, gradativamente entre as refeições para evitar que a criança fique saciada e consuma alimentos em quantidades adequada. 
A papa salgada deve ser colorida e composta por duas verduras de cores diferentes, um cereal, uma carne bovina ou frango e uma leguminosa. Verduras como cenoura, beterraba, couve flor, brócolis são boas opções para os primeiros meses. Para os cereais, dê preferência para o painço e arroz integral e para as leguminosas, use lentilha, feijão preto e grão de bico. A carne deve estar na forma de caldo e em torno dos oito meses de vida a proteína animal é introduzida na forma de carne moída ou picadinha com a faca. 
Aos nove meses de vida o bebê deve estar com quatro refeições e entre duas e quatro mamadas diárias. Veja abaixo exemplo de esquema alimentar para crianças de 8 a 11 meses.
  • 6h leite
  • 8h papa doce
  • 11h papa salgada
  • 15h papa doce
  • 18h papa salgada
  • 20h leite
  • 22h leite.

E o leite materno?

O leite materno pode ser estendido até os dois anos de vida. Mas para que a criança atinja suas necessidades nutricionais, o leite não deve atrapalhar ou substituir as refeições, mas sim complementar. Oferecer o peito logo após os alimentos em papa não é uma regra, mas uma alternativa, quando a criança aceita pouco o alimento oferecido. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, dê um intervalo de cerca de duas horas para oferecer a papa doce (inicie com 1 colher de sobremesa e aumente a quantidade gradativamente) com uma colher de plástico ou silicone. O mesmo deve ser feito com as demais refeições. 

Apresente novos itens gradualmente

Introduza os alimentos gradativamente, um por vez. O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos sabores e consistências dos alimentos. Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que alergias sejam identificadas mais rapidamente, através da observação de sinais como o aparecimento de diarreias, assaduras, dores abdominais ou alterações de cutâneas. Ofereça um alimento novo a cada três dias, começando com frutas e depois introduzindo os legumes e verduras, e por fim as carnes que são mais difíceis de digerir que os demais alimentos. 
Inicie com 1 colher de sobremesa e aumente gradativamente a quantidade de alimentos no prato. Assim como ocorre com os adultos, o apetite do bebê não é constante. Dê atenção aos sinais que ele dá. Quando a criança se recusa a abrir a boca para a próxima colherada, vira o rosto ou começa a brincar com a comida, é porque provavelmente está satisfeita. E se o bebê estiver "raspando o prato", atenda o apetite dele e ponha mais comida, mas sempre pare de alimentá-lo quando ele mostrar que não quer mais.