sexta-feira, 29 de agosto de 2014

 Meninas de 11 a 13 anos podem se proteger do câncer de colo de útero


O Ministério da Saúde comunicou nesta sexta (29) que a segunda dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) começará a ser oferecida no SUS e nas escolas públicas e privadas a partir de segunda-feira (1 de setembro). Assim como na primeira imunização, ocorrida há seis meses, terão direito a ela todas as meninas de 11 a 13 anos.

Se a sua filha fez 11 anos recentemente ou completará até dezembro, ela pode comparecer até o fim do ano aos postos e receber a primeira dose. O esquema é o mesmo utilizado em países como Argentina e Suíça: intervalo de seis meses para a segunda vacina e de 5 anos para o reforço, prolongando a proteção. "Sem a segunda dose, não há imunização", reforça Arthur Chiori, ministro da Saúde. "Nós vamos mudar a história do câncer da mulher em nosso país."

Desde 10 de março até junho, mais de 4,3 milhões de pessoas foram beneficiadas. Considerando os seis meses, o Ministério da Saúde afirma que alcançou 87,5% do grupo-alvo. Em 2015, o público será ampliado e garotas de 9 e 11 anos também serão contempladas pela vacinação. A partir de 2016, a ação ficará restrita às de 9 anos. O objetivo é imunizar 80% do total de 5,2 milhões de meninas de 9 a 15 anos no país até 2016. Além de proteger contra o câncer de colo de útero, essa imunização também impede o aparecimento de verrugas no ânus e na genitália.
Aproximadamente 15 milhões de vacinas serão distribuídas. Segundo o Ministério da Saúde, quando se aproximar a data de tomar a segunda e a terceira doses, a menina receberá uma carta, informando o endereço do posto de saúde onde será vacinada – isso será possível graças a um sistema que armazena dados como nome, endereço e telefone de cada uma.

Até 2018, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil já terá capacidade de produzir a vacina contra o HPV. A empresa alemã Merck fará a transferência de tecnologia nesse intervalo para o Instituto Butantan.

Sobre o HPV
 
O vírus do papiloma humano é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer do colo de útero, o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres. Ele é transmitido por meio do contato sexual. Estima-se que mais de 290 milhões de mulheres no mundo sejam portadoras do HPV. No Brasil, cerca de 685 mil pessoas são infectadas pelo vírus a cada ano e 4.800 mulheres morrem em decorrência da doença.
A idade mínima para tomar a primeira dose foi definida a partir de pesquisas sobre o início da vida sexual das adolescentes brasileiras. Atualmente, cerca de uma em cada cinco mulheres no oitavo ano do ensino fundamental (13 ou 14 anos) afirma já ter feito sexo, de acordo com dados do Ministério. As evidências científicas mostram que a imunização é mais eficaz quando introduzida antes do início da atividade sexual.

Por ser tratar de um vírus relacionado à atividade sexual, o Ministério quer evitar que se construam tabus em torno do problema. Por isso, será preciso deixar claro que a vacina não eliminará a necessidade de uso da camisinha durante as relações sexuais, já que não protege de todos os subtipos do HPV nem de outras doenças sexualmente transmissíveis. O teste de Papanicolau também não deve ser esquecido. A longo prazo, o governo avaliará o impacto da vacina, medindo a incidência do câncer de colo de útero e o índice de mortalidade da doença.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os limites da bronca

Se seu filho insiste em desobedecer, você pode estar falando o que não devia. Veja 9 frases vetadas por especialistas

Na luta por colocar limites em seus filhos, pais podem notar que algumas táticas estão longe de causar o efeito necessário. Na verdade, algumas atitudes chegam a acarretar o resultado contrário. Antes de culpar as crianças, os pais devem prestar atenção se estão dando bronca direito – e “direito” não significa com cara de bravo ou com ameaças assustadoras. Muito pelo contrário. 

Ações como gritar excessivamente e bater são vetadas por psiquiatras, psicólogos e psicopedagogos. De acordo com Içami Tiba, autor de “Disciplina: Limite na Medida Certa” (Integrare Editora), as crianças aprendem com o que os pais fazem. Se eles batem na criança, “o filho aprende a linguagem da violência”. A psicopedagoga Larissa Fonseca afirma que tanto gritar quanto bater demonstram falta de controle pessoal dos pais, o que é bastante danoso para a criança. “Gritar é mostrar que a criança te afetou – e ela adora isso”, afirma Larissa.

Leila Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da USP, explica que as crianças, como todas as pessoas, precisam de atenção. “Se os pais só olham para a criança quando ela faz algo de errado, ela continuará fazendo isso”, fala. Na opinião de Dora Lorch , psicóloga e autora do livro “Superdicas para educar bem seu filho” (Editora Saraiva), educar é passar por certos desconfortos. Ou seja, dar bronca é chato e prometer um chocolate para a criança parar de chorar parece bem mais fácil. Só que os pais precisam estar preparados para se posicionar quando as desobediências acontecem.
Mas como se posicionar corretamente? Consultamos especialistas que resumiram 9 frases que não devem ser ditas para a criança.
1. “Não te amo mais” 
“A criança é muito mais frágil que o adulto. Tudo que se fala ganha uma dimensão maior”, comenta Dora Lorch. Portanto, ouvir uma frase destas da boca dos pais pode causar estragos. Larissa Fonseca explica que esta falta de aceitação pode ser muito forte. “A criança não consegue entender a complexidade do mundo, e alguns adultos não têm consciência disso”, diz Larissa.

2. “Você é feio” 
Xingamentos e palavras feias podem afetar a formação da autoimagem, explica Leila Tardivo. Repetidos excessivamente, também podem ser considerados violentos. Larissa Fonseca aponta que existe uma diferença sutil, mas essencial entre “você é feio” e “o que você acabou de fazer foi muito feio”, que desloca o adjetivo negativo para a ação e não para a criança.

3. “Vou te matar” 
“O que traz a educação é a firmeza, e não a agressividade”, diz Içami Tiba. Ameaças do tipo servem apenas para criar medo nas crianças, o que, segundo o psiquiatra, não leva a lugar algum. “O medo não educa, só traumatiza”, diz Içami. A longo prazo, a intimidação tampouco é efetiva e esvazia o discurso dos pais, já que eles obviamente não vão cumprir o que prometeram. “Primeiro, as crianças sentem um desamor muito grande. Depois, quando descobrem que as ameaças não funcionam, não levam mais os pais a sério”, afirma Dora Lorch.

4. “Nunca mais te trago aqui” 
Como a noção temporal das crianças é diferente, as punições precisam ser imediatas. 
Este tipo de ameaça também não faz efeito por ser mentirosa. “As crianças sentem que estão sendo enganadas. E isso não faz bem para elas”, diz Larissa. Dora Lorch aponta que ameaças do tipo, assim como “você nunca mais vai ver televisão” ou “nunca mais vou falar com você”, passam uma ideia ambígua para criança, o que prejudica a sua formação moral.

5. “Você puxou o seu pai” ou “Você é igualzinho a sua mãe” 
Quando os pais estão separados e há algum conflito entre ambos, não é nada saudável usar este tipo de frase. Segundo Leila Tardivo, as crianças entendem que elas são parecidas com a parte rejeitada – e se sentem dessa forma. 

6. “Se ficar bonzinho, dou um chocolate para você” 
Comportar-se bem, arrumar o quarto, guardar os brinquedos ou fazer a lição de casa são responsabilidades dos filhos, por isso eles não precisam ganhar nada em troca quando fazem isso. Quando os pais fazem estes acordos de maneira repetida, os filhos podem achar que não se tratam de deveres. “A criança precisa aprender a fazer as coisas por responsabilidade, e não porque vai ganhar algo”, diz Larissa.

7. “Para com isso, todo mundo está olhando!” 
Esta frase é mais fruto do embaraço dos pais que um tipo de bronca para os filhos. Segundo Içami Tiba, ela também passa a mensagem da “campanha da boa imagem”, quando a criança só tem que parecer educada para os outros. “O que os pais estão falando é um problema deles. As crianças não ligam para o que os outros estão vendo”, explica.

8. “Fica quieto!” 
No geral, as crianças tendem a atender ordens mais específicas. Quando escutam frases como esta, elas se confundem. “Ela não sabe se é para parar de falar, de pular ou de fazer o que está fazendo”, diz Dora Lorch. Os pais devem apontar exatamente o que eles gostariam que a criança fizesse.

9. “Limpe já seu quarto, senão você vai ficar de castigo” 
“Quando um adulto coloca um ‘senão’ do lado de suas ordens, isso quer dizer que ele não acredita muito nelas”, diz Dora Lorch. Isso demonstra que os próprios pais já estão negociando, o que faz com que as crianças não respeitem as ordens dadas. Os “senões” só podem aparecer quando a criança questionar muito. “Firmeza é dizer que não pode, e não poder mesmo”, resume Içami.

    quinta-feira, 14 de agosto de 2014

    Entenda porque algumas crianças demoram para começar a falar

    Identificar e classificar os sons recebidos faz parte do processo

    Sabemos que o desenvolvimento global de uma criança depende tanto de fatores biológicos como ambientais, que vão determinar seu aprendizado e, consequentemente, quando a criança vai ensaiar as primeiras palavras. Os fatores biológicos englobam as condições físicas, o estado de saúde e as funções intelectuais, que podem ser separados dessa forma:
    • Condições físicas: formação corpórea do indivíduo
    • Saúde: perfeito funcionamento do organismo
    • Funções intelectuais: representada pela capacidade de perceber, memorizar, discriminar e captar significado.
    Já os fatores ambientais englobam as condições emocionais, modelos verbais e experiências. Pode ser classificado assim:
    • Condições emocionais: situações distensas e segurança afetiva
    • Modelos verbais: linguagem usada no meio ambiente
    • Experiências: situações vivenciais proporcionadas pelo ambiente 

    A audição é o processo inicial para a aquisição de uma língua - é por meio dela que a criança tem o primeiro contato com os sons que os seus pais produzem, aprendendo que eles existem, tendo um feedback das suas próprias produções e selecionando-os. Então, se acontece alguma falha processo de ouvir, esse fato pode levar o indivíduo a falar, ler ou escrever inadequadamente. A audição é, então, uma função sensorial que nos permite receber e reagir diante de sons ou, ainda, é o sentido por meio do qual se percebem os sons.

    Para que o indivíduo receba e analise os sons, ele possui em seu organismo um conjunto de estruturas denominado sistema auditivo. Dele fazem parte o órgão sensorial, as vias auditivas do sistema nervoso e as estruturas cerebrais, que participam na recepção, análise e interpretação das informações recebidas via audição. Todas essas análises e interpretações fazem parte do processamento auditivo, que se refere à série de processos que se sucedem no tempo e que permitem que um indivíduo realize análises acústicas e metacognitivas dos sons (PEREIRA e CAVADAS, 1998).
    Enquanto o sistema auditivo periférico recebe e analisa os estímulos auditivos do meio ambiente, o sistema auditivo central e o cérebro analisam as representações internas desses estímulos acústicos e uma resposta é programada pelo indivíduo. Sendo assim, os processos auditivos centrais são os mecanismos e processos do sistema auditivo responsáveis pela localização e lateralização do som, discriminação auditiva, reconhecimento de padrões auditivos, aspectos temporais da audição (resolução, mascaramento, integração e ordenação temporal), performance auditiva com sinais acústicos competitivos e performance auditiva com sinais acústicos degradados (PEREIRA e CAVADAS,1998).
    Desta forma, "o processamento auditivo é um conjunto de habilidades específicas das quais o indivíduo depende para interpretar o que ouve. Tais habilidades são mediadas pelos centros auditivos localizados no tronco encefálico e no cérebro" (ALVAREZ et al., 2000), e podem ser dividas em:
    • Atenção: é a capacidade de selecionar estímulos, isto é, focar-se em um determinado estímulo sonoro em meio a outros sons competitivos auditivos e visuais, sendo imprescindível para a seleção de determinados estímulos em detrimento de outros
    • Detecção: é a identificação da presença do som, demonstrando a capacidade de acuidade auditiva
    • Sensação sonora: é o recebimento do estímulo sonoro via audição, sendo a partir desta que se percebe se um som é alto ou baixo, grosso ou fino, forte ou fraco, longo ou curto (intensidade, frequência, duração)
    • Discriminação: está relacionada à capacidade de distinguir as características que diferenciam os sons da fala
    • Localização sonora: é a capacidade de identificar o local de origem do som
    • Memória auditiva: se refere à habilidade de associar o estímulo sonoro a outras informações já armazenadas de acordo com as regras da língua, refletindo na capacidade de receber, analisar e dar significado aos fragmentos de informação auditiva
    • Figura/fundo: habilidade de identificar corretamente um evento sonoro previamente conhecido, sendo um processo totalmente aprendido
    • Análise/síntese: permite a integração de informações auditivas com informações de outras entradas sensoriais e a utilização da informação de maneira rápida e eficiente.
    • Todos esses fatores devem ser analisados para entender porque uma criança está demorando para começar a falar, ou tem problemas com a fala. Observar esses pontos pode ajudar os pais a diagnosticar possíveis problemas precocemente, buscando tratamento adequado.
    FONTE: MinhaVida.com.br

    terça-feira, 12 de agosto de 2014

    10 atitudes dos pais que prejudicam a autoestima dos filhos

    Comparações, chantagens e promessas podem influenciar na maneira como a criança desenvolve a coragem em situações do dia a dia. Sem perceber, os adultos são os responsáveis



    1. Comparar com os irmão, outras crianças, primos ou amigos

    Talvez os pais não percebam como suas atitudes influenciam diretamente o comportamento das crianças. Mesmo que seja uma ação não intencional, que de fato é o mais comum. No livro " As Crianças Aprendem o Que Vivenciam (ed. GMT)", os autores Dorothy Law Nolte e Rachel Harris contam que ao comparar o filho com outra criança, por exemplo, a mãe começa a magoar a identidade da criança e aos poucos retira sua espontaneidade. 

    2. Fazer chantagem emocional

    "Só vou te dar o doce se disser que me ama", "Se não ficar bonzinho, não volto para te buscar na escola". A criança entende que a conquista vem ligada a uma troca, ou ainda que precisa abrir mão de um desejo ou vontade para agradar outra pessoa. "Chantagem emocional é a pior linguagem possível, pois ela aprende a negociar por meio de uma figura de autoridade que a ameaça", explica o psicólogo João Alexandre Borba. 

    3. Ser superprotetora

    Você não deixa seu filho brincar no parquinho por medo de doença? Qualquer situação te leva a brigar por ele na escola? "A superproteção elimina a dificuldade da criança em criar suas próprias habilidades, em ir para o mundo como um adulto capaz de solucionar seus problemas. O excesso de proteção deixa o filho dependente, frágil e mimado", alerta João.

    4. Elogiar exageradamente

    "Elogiar demais cria uma percepção distorcida da identidade real", explica o profissional. Além de forçar situações para ser elogiada pela família e também desejar atenção de estranhos, a criança pode se sentir carente de elogios constantes por situações em que não seriam coerentes. Evite fazer disso uma rotina, use o agrado com moderação mesmo sabendo que seu filho (a) é o "mais lindo do mundo" 

    5. "Comprar" a criança com presentes e agrados para suprir necessidades

    Apesar de parecer uma solução imediata para o problema, encher a criança de presentes e agrados não é a melhor saída para remediar uma necessidade. A ideia é que ela não perceba a falta de algo ou alguém, mas a situação gera um sentimento de vazio enorme. "Ela aprende que o "ter" passa a ser mais importante que o "ser", e daí constrói uma personalidade focada mais em conquistas materiais", conta o psicólogo. 

    6. Não conseguir dizer "não" e deixar a criança fazer tudo que deseja

    Deixá-la à vontade para desejos e decisões é um erro que reflete em seu futuro. "Não saber dizer ‘não ‘cria um sentimento péssimo de "falso poder"', diz João. Além do mais, a criança passa a achar que tudo é possível e perde o respeito por futuras figuras de autoridade, como professores e chefes. Ouvir não é doloroso, mas um aprendizado necessário. "Muitos pais tem medo de que os ‘nãos’ interfiram negativamente na vida da criança, mas se essa negativa for acompanhada de carinho, argumento e explicação vai fazer do seu filho um adulto mais convicto. É tão importante na educação quanto o sim ", conta Maria Eduarda Vasselai, psicóloga infantil. 

    7. Ser ausente e não participar dos principais momentos

    A criança necessita dos pais presentes para não se sentir desamparada ou sozinha. "E não é só fisicamente, mas no crescimento e nas decisões dos filhos. Os reflexos na autoestima podem ser diretos. Quem se sente sozinho, se sente inseguro. E a insegurança é um passo fundamental para a baixa autoestima", explica Mari Eduarda. Programe uma tarde divertida, um passeio gostoso ou uma viagem cheia de brincadeiras. Participe mostrando interesse nas atividades e deixe os momentos serem lembrados com bastante carinho. "Uma dica simples é que os pais evitem perguntas cujas respostas sejam 'sim' ou 'não'. Por exemplo, em vez de perguntar 'a escola foi legal hoje?', pergunte 'o que aconteceu de mais legal hoje'?, ensina. 

    8. Fingir que o filho nunca erra para poupá-lo

    É preciso deixar claro que todas as pessoas erram. O ideal é não poupar a criança e apresentar a situação com clareza e correção, se for preciso. "A questão é saber apontar o erro para ela, mostrar o que foi errado e o porquê daquilo", ensina o psicólogo. "Quem finge que o filho nunca erra, acaba não ensinando. Principalmente em comportamentos como mentir, não deixar o colega brincar com os seus brinquedos ou mesmo pequenas, como tapas ou mordidas", completa Maria Eduarda. 

    9. Falar uma coisa e fazer outra em atitudes

    A melhor forma de ensinar é influenciar usando bons exemplos, e não com regras ou avisos que entrem por um ouvido e saem pelo outro. Demonstre para a criança o que é correto usando palavras positivas, e lembre-se de agir de acordo com o que foi dito para que ela não perca a referência. "Credibilidade pode ser uma palavra difícil de falar, mas é bastante fácil de perceber", lembra a psicóloga. De nada adianta pedir que trate bem as pessoas se sair agredindo verbalmente o porteiro, o vizinho ou discutindo no trânsito, por exemplo. 

    10. Prometer e não cumprir

    É muito importante para a criança ter uma promessa atendida pelos pais. Por isso, redobre os cuidados e não diga nada além do que estiver ao seu alcance. Assim vai preservar a sua credibilidade. "Prometer e não cumprir gera falsas expectativas e tira a confiança. Na visão dela, se não puder confiar neles, o mundo passa a ser um local a se temer", explica João. 

    sexta-feira, 8 de agosto de 2014

    quarta-feira, 6 de agosto de 2014

    Confira aqui o áudio com a entrevista da psicóloga Fernanda Seabra, do Colégio Conviver, ontem, na Rádio Globo, sobre a importância da presença paterna na vida dos filhos! 




    sexta-feira, 1 de agosto de 2014

    Como montar uma lancheira saudável?


    O que colocar na lancheira hoje? Todo dia, a dúvida é inevitável, certo? Mas lembre-se de que, mais do que saciar a fome do seu filho no intervalo das aulas na escola, essa refeição também precisa ser saudável e nutritiva, o que não significa que ela deva ser sem graça ou com tantas proibições. “Tudo bem uma cobertura no bolo de cenoura”, diz Silvia Cristina Ramos, nutricionista clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição, de São Paulo.

    Segundo a especialista, a montagem da lancheira vai depender do horário em que a criança vai à escola e da refeição que fez anteriormente. “Muitas crianças que estudam de manhã, por exemplo, não têm o hábito de comer no café da manhã. Só tomam um leite”, diz. Para essas, o cardápio deve ser mais completo. Um líquido, uma fruta, uma proteína (queijos, por exemplo) e um carboidrato (pães e bolos) devem fazer parte da refeição. Já, se a criança teve um café da manhã completo ou se o lanche for no período da tarde, pode escolher duas das opções.

    Uma dica da especialista é na conservação dos alimentos em casa que depois serão levados para a escola. “Frios, leite, requeijão e iogurtes, por exemplo, devem ficar na parte mais alta da geladeira. Nunca na porta, porque o resfriamento é menor e deixa o produto mais suscetível à alteração de temperatura.”

    A escolha da lancheira também merece atenção. É claro que as crianças sempre querem aquela que tem o seu personagem preferido, mas a qualidade do produto é fundamental. “As lancheiras devem ter o certificado de que são térmicas, e isso geralmente está na etiqueta”, diz Silvia. Ao embrulhar o lanche, prefira envolvê-lo em papel-filme e depois colocar em um pote de plástico. Se a criança levar suco natural feito em casa, é preciso que a garrafa seja térmica, para conservar as vitaminas da bebida.

    E não esqueça de verificar a lancheira quando seu filho retornar da escola. Além de conferir o que ele comeu, aproveite para fazer uma limpeza. “O ideal é que todos os dias você passe um pano com água e álcool e uma vez por semana, água e detergente”, diz Silvia. 
    Cardápio
    Selecionamos abaixo algumas sugestões de cardápio para facilitar o seu dia a dia. Confira

    Bebidas: sucos, podem ser os naturais, desde que colocados em garrafas térmicas, ou aqueles de caixinha (em embalagem tetrapack), do tipo néctar, achocolatados e água de coco.

    Frutas: banana, maçã e pêra.

    Pães: pão de fôrma comum ou integral, pão sírio, bisnaguinha, pão de leite, torradas e bolos simples, feitos em casa.

    Recheios: margarina, requeijão, queijos branco ou muçarela (tem menos gordura do que o queijo prato), geleia, peito de peru e presunto magro. Vale lembrar que os frios são muito perecíveis e devem ser consumidos após comprados e em até três dias.


    Lanche sem restrições:

    1)
    1 iogurte
    1 lanche de pão de fôrma com queijo branco e cenoura ralada
    Uva Itália


    2)
    1 suco de maracujá (caixinha)
    1 fatia de bolo de cenoura
    1 maçã


    Lanche para a criança com alergia ao glúten

    1 suco de morango (caixinha)
    1 fatia de bolo de fubá
    1 pêssego


    Lanche para a criança com alergia ao leite 
    1 bebida à base de soja com sabor
    1 bisnaguinha com geleia de morango
    1 mexerica


    Lanche para a criança com diabetes 
    Suco de fruta natural sem adoçar
    1 pão integral com requeijão light
    4 morangos