sexta-feira, 20 de junho de 2014

Copa do Mundo pode trazer períodos de distância entre pais e filhos. Como lidar?

As férias de julho foram antecipadas por causa da Copa do Mundo, e, por isso, muitos pais não conseguirão acompanhar seus filhos. Aprendizado sobre distância é desapego é habilidade importante para a vida


As férias de julho foram antecipadas por causa da Copa do Mundo, e, por isso, muitos pais não conseguirão acompanhar seus filhos. O que fazer? Deixar os pequenos "presos" em casa durante 30 dias ou liberá-los para curtir o descanso longe do ninho, num acampamento, por exemplo? Como essa separação pode influenciá-los? O quanto é saudável? Quais os obstáculos? E os cuidados?

O psicólogo clínico e especialista em transtornos mentais de São Paulo Paulo Mestriner, do ponto de vista da linha cognitiva comportamental, ressalta a questão da exposição nesse período de distanciamento entre pais e filhos. "O acampamento faz crianças e pais vivenciarem outro tipo de relação. O fundamental é que essa exposição a coisas e ambientes diferentes ocorra de maneira gradual para que a criança fique segura. É importante primeiramente levar o filho a um passeio e não soltá-lo de uma vez. Muitos pais são radicais e não é assim."

Paulo lembra que o pais precisam saber lidar com a importância de deixar o filho encarar ambientes diferentes. "Sei que faz parte da insegurança, que as pessoas gostam de estar na sua zona de conforto, em ambientes repetitivos. Para a psicologia, quanto mais exposição ao diferente, mais preparada a pessoa vai estar para o mundo. Hoje, as relações de pais e filhos são minguadas, raras, pela falta de tempo, o que, de alguma maneira, obriga os filhos a vivenciarem outros espaços."

O psicólogo explica que o fato de os pais desejarem estar sempre perto dos filhos explica o "comportamento instintivo, de preservação. Mas a vivência dentro de certas bolhas não é indicada. Por isso, ao se afastar um poucos dos filhos, os pais aprendem a lidar com a situação. O movimento deles é de proteção, mas é saudável deixar o filho aprender com o acampamento sem estar no controle, vigilante". 
 
Paulo acrescenta que é inevitável os pais agirem com a "crença racional", ou seja, a ideia de que estar perto é sinônimo de domínio. "Isso não é um pensamento racional, eles não têm controle de tudo. O acampamento endossa essa ideia. É preciso criar o filho para lidar com o mundo. A postura superprotetora é pura insegurança que será replicada nos filhos, que vão reproduzi-la." Paulo diz que faz parte do aconselhamento para pais lembrá-los de que "as crianças vão criar habilidades para o mundo vivendo em ambientes que não são só sua casa".

Luiz Carlos dos Santos, coordenador de programação de atividades recreativas do acampamento Paiol Grande, em São Paulo, diz que a proposta de vivenciar a experiência de um acampamento é inesquecível. Um aprendizado para a vida. Ele garante que, além da diversão, crianças e adolescentes vão aprender o valor da amizade e do respeito, sentimentos que levarão para a vida inteira. Ele explica que todas as atividades são pensadas de forma a trabalhar também a responsabilidade e a convivência com o mundo externo, já que as crianças vão ficar alguns dias longe dos pais.

Lúdico
"Nosso lema, "educar brincando", desenvolve atividades lúdicas e recreativas de acordo com cada idade. Mas há momentos em que estimulamos o convívio entre todos para a descoberta do companheirismo e da amizade”, explica Luiz Carlos. Ele conta que os mineirinhos invadem o Paiol, principalmente em julho.

Diversão com educação
O acampamento Paiol Grande, que fica no município de São Bento do Sapucaí (SP), no alto da Serra da Mantiqueira, inserido na área de proteção ambiental, é cenário perfeito para férias incríveis. A nova temporada de férias tem início em 1º de julho e as inscrições podem ser feitas no www.paiolgrande.com.br. Além de atividades esportivas e oficinas recreativas tradicionais do acampamento, os paioleiros vão se divertir com jogos temáticos e praticar diversas modalidades artísticas. Futebol, tênis, vôlei, basquete, futsal, tênis de mesa, xadrez, rúgbi, patinação e arco e flecha, além de canoagem e escalada. Os visitantes de 6 a 17 anos poderão participar de todas as atividades e aproveitar as férias de maneira diferente.

FONTE: Sites UAI

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Encerramento do 1º semestre/2014



O encerramento do 1º semestre letivo do Colégio Conviver, na última quarta-feira, foi no clima da Copa do Mundo e com muita alegria, confira!







segunda-feira, 9 de junho de 2014

Festa Junina 2014



O Colégio Conviver promoveu no último sábado, mais uma edição de sua tradicional Festa Junina. Pela primeira vez, após a inauguração do novo prédio, o evento foi realizado na própria escola. Durante toda a manhã, os alunos da Educação Infantil fizeram suas apresentações e à tarde foi a vez dos estudantes do Ensino Fundamental. 

O Arraiá contou com a presença de dezenas pais, familiares e amigos, que participaram da festa com muita alegria e deliciaram as comidas típicas. Já as crianças, além de dançarem bastante, se divertiram com várias as brincadeiras.

Agradecemos à todos mais uma vez pela presença e colaboração, até o próximo!










sexta-feira, 6 de junho de 2014

Problemas de aprendizagem das crianças

Os problemas de aprendizagem atingem a 1 de cada 10 crianças em idade escolar


Os problemas de aprendizagem podem ser detectados em crianças a partir dos 5 anos de idade e constituem uma grande preocupação para muitos pais, já que afetam o rendimento escolar e as relações interpessoais dos seus filhos.

Uma criança com problemas de aprendizagem, pode ter um nível normal de inteligência, de acuidade visual e auditiva. É uma criança que se esforça em seguir as instruções, em concentrar-se, e portar-se bem em sua casa e na escola. Sua dificuldade está em captar, processar e dominar as tarefas e informações, e logo a desenvolvê-las posteriormente. A criança com esse problema não pode fazer o que outros com o mesmo nível de inteligência podem conseguir.

 

Como detectar problemas de aprendizagem nas crianças


A criança com problemas específicos de aprendizagem tem padrões pouco usuais em perceber as coisas no ambiente externo. Seus padrões neurológicos são diferentes das outras crianças da mesma idade. No entanto, têm em comum algum tipo de fracasso na escola ou em sua comunidade.

Não é nada difícil detectar quando uma criança está tendo problemas para processar as informações e a formação que recebe. Os pais devem estar atentos e conscientes dos sinais mais frequentes que indicam a presença de um problema de aprendizagem, quando a criança: 

- Apresenta dificuldade para entender e seguir tarefas e instruções. 

- Apresenta dificuldade para relembrar o que alguém acaba de dizer. 

- Não domina as destrezas básicas de leitura, soletração, escrita e/ou matemática, pelo que fracassa no trabalho escolar. 

- Apresenta dificuldade para distinguir entre a direita e a esquerda, para identificar palavras, etc. Sua tendência é escrever as letras, palavras ou números ao contrário.

- Falta-lhe coordenação ao caminhar, fazer esportes ou completar atividades simples, tais como apontar um lápis ou amarrar o cordão do sapato.

- Apresenta facilidade para perder ou extraviar seu material escolar, como os livros e outros artigos.

- Tem dificuldade para entender o conceito de tempo, confundindo o “ontem”, com o “hoje” e/ou “amanhã”.

- Manifesta irritação ou excitação com facilidade. 

 

Características dos problemas de aprendizagem


As crianças que têm problemas de aprendizagem, com frequência apresentam, segundo a lista obtida do “When Learning is a Problem/LDA (Learning Disabilities Association of America)”, características e/ou deficiências em:

1- Leitura (visão)
- A criança se aproxima muito do livro;
- diz palavras em voz alta;
- assina, substitui, omite e inverte as palavras;
- vê duplicado, pula e lê a mesma linha duas vezes;
- não lê com fluidez;
- tem pouca compreensão na leitura oral;
- omite consoantes finais na leitura oral;
- pestaneja em excesso;
- fica vesgo ao ler;
- tende a esfregar os olhos e queixar-se de que coçam;
- apresentam problemas de limitação visual, soletração pobre, entre outras. 

2- Escrita
- A criança inverte e troca letras maiúsculas;
- não deixa espaço entre palavras e não escreve em cima das linhas;
- pega o lápis desajeitado e não tem definido se é destro ou canhoto;
- move e coloca o papel de maneira incorreta;
- trata de escrever com o dedo;
- tem o pensamento pouco organizado e uma postura pobre, etc.

3- Auditivo e verbal
- A criança apresenta apatia, resfriado, alergia e/ou asma com frequência;
- pronuncia mal as palavras;
- respira pela boca, queixa-se de problemas do ouvido;
- sente-se enjoado;
- fica branco quando lhe falam;
- depende de outros visualmente e observa o professor de perto;
- não pode seguir mais de uma instrução por vez;
- põe a televisão e o rádio em volume muito alto, etc. 

4- Matemáticas
- O aluno inverte os números;
- tem dificuldade para saber a hora;
- pobre compreensão e memória dos números;
- não responde a dados matemáticos, etc.

5- Social / Emocional
- Criança hiperativa, com baixa auto-estima e atenção.