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Rádio Globo

‘O autismo não é uma deficiência, é apenas uma diferença’, diz psicóloga
Confira a entrevista da psicóloga do Colégio Conviver, Fernanda Seabra, para a Rádio Globo a respeito do autismo!

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Jornal Estado de Minas

Pais não devem passar angústias e medos aos filhos em mudanças na vida escolar. A dica é se preparar com antecedência para encarar novas fases 

Celina Aquino - Publicação: 25/01/2014 14:49 Atualização: 25/01/2014 15:26 

 
Ir para a escola era uma diversão, mas chegou a hora de lidar com atividades avaliativas. Há quem esteja pensando em como administrar um número maior de disciplinas e escolher a profissão. Outros contam os dias para iniciar o curso superior. Para muitos estudantes, o ano que começou será de mudanças na vida escolar. Dá um frio na barriga pensar em novas responsabilidades, mas não há motivo para desespero. A dica é se preparar com antecedência para encarar a nova fase. 
Aos 6 anos, as crianças precisam se acostumar com uma nova rotina na escola. Passar do ensino infantil para o fundamental significa aprender a estudar. “Por mais que tivesse para casa, o aluno fazia rápido e depois voltava a brincar. Agora, ele precisa de amadurecimento para reservar tempo para o estudo e para a brincadeira, uma vez que as exigências vão aumentar”, destaca a psicóloga do Colégio Conviver Fernanda Seabra. De modo geral, as crianças deixam transparecer dúvidas e inseguranças em relação aos estudos e ao pensar nos professores e amigos que vão encontrar em sala de aula.
Maria Luísa Ribeiro, de 6 anos, espera ansiosa o início das aulas
“Estou com um pouco de medo”, confessa Maria Luísa Ribeiro de Paula, de 6 anos, que em fevereiro vai passar para o primeiro ano. Em conversa com a mãe, a menina descobriu que as atividades vão ser substituídas por provas em cinco disciplinas. Ela ainda nem sabe explicar o que é a avaliação, mas está certa de que vai ser muito mais difícil. “Tinha para casa só três dias. Este ano vai ser todo dia e meus pais vão ter que me ajudar”, adianta. Ao mesmo tempo em que demonstra preocupação, Maria Luísa espera ansiosa o início das aulas, pois está feliz em saber que este ano vai aprender a ler e escrever.
É normal que os pais fiquem ansiosos com a nova rotina de estudos e provas, mas a psicóloga do Colégio Conviver pede para que eles tenham cuidado de não passar angústias e medos aos filhos. Isso gera na criança uma preocupação desnecessária. “Vamos falar do que é positivo e vai acrescentar na vida da criança. Não falar em tomar bomba, mas do que tem de bom em passar de ano, como novos colegas, brincadeiras, habilidades e conhecimento”, orienta. Fernanda também lembra que a família deve ajudar o estudante a organizar a nova rotina e entender que ele agora tem um compromisso com a escola, estando sempre ao lado para apoiá-lo. Estudar deve ser um momento prazeroso, e não obrigação.

Rádio Band News

Entrevista com Renata Silva Jorge - Coordenadora Pedagógica do Colégio Conviver.

Escute na íntegra a entrevista da Coordenadora Pedagógica do Colégio Conviver, Renata da Silva Jorge, para a Rádio Band News FM com dicas e orientações para os pais sobre como escolher a escola certa para os filhos.
Clique aqui para ouvir a entrevista

Jornal Estado de Minas

Laços de amizade

O Bem Viver conta a história de pessoas que se uniram pela afinidade e pelo prazer de estar juntas 


O que seria da vida sem os amigos? Pode ter certeza de que, na solidão, seria muito mais sem graça. Está comprovado que conviver com pessoas queridas afasta doenças, melhora a autoestima e alegra o dia a dia. O Bem Viver convida você para comemorar o Dia Internacional da Amizade, celebrado hoje, na contramão do mundo corrido: reserve um tempo para cultivar as relações com quem se ama.

Ninguém nasceu para viver sozinho. A psicóloga Fernanda Seabra, do Colégio Conviver e especialista em terapia familiar sistêmica, esclarece que precisamos pertencer a um grupo desde o momento em que nascemos e somos acolhidos pela nossa família. Com o tempo, passamos a nos agrupar por afinidade. “Os inimigos têm os nossos defeitos e os amigos, as nossas características, por isso eles são o espelho da nossa alma. Com a amizade vamos atrair pessoas que se parecem com a gente e têm em comum os mesmos planos, vontades e desejos”, diz.

A realidade, no entanto, é cruel. São tantas as tarefas para cumprir em um curto tempo que faltam oportunidades para encontrar os amigos. Afinal, manter as relações em dia exige dedicação. “Mas na hora em que passamos um momento de dificuldade, se não tivermos estabelecido uma rede de apoio e alimentado nossas relações vamos sofrer sozinhos. Os vínculos nos dão suporte”, pondera. Por isso, a psicóloga sugere criar o hábito de cultivar as amizades, nem que seja com um telefonema. Nenhuma relação vai ter futuro, se não for cuidada.

Todas as quintas-feiras, o pediatra Jamil Nahass, de 74 anos, deixa o consultório para encontrar amigos de longa data, todos integrantes do grupo Petegolo. Eles jogam peteca e depois jantam no Pampulha Iate Clube, em Belo Horizonte, enquanto batem papo e se divertem. “A maior motivação para estar com os amigos é o aconchego. Às vezes você sai com um problema do consultório e, quando chega lá, com todo mundo falando ao mesmo tempo, em cinco minutos está numa ótima. Parece que fez terapia de um ano”, brinca. “Se não fosse o compromisso, pelo menos meia dúzia estaria em casa deprimido e cheio de dor.” Hoje, quase 30 homens fazem parte do grupo, entre 54 e 79 anos. 



As regras para entrar no Petegolo são claras: o candidato tem que passar primeiro pela avaliação do chefe e depois deve pagar um jantar para todos os integrantes. Antes de ser oficialmente integrado ao grupo, ele permanece em período de experiência por três meses. “Também tem que jogar peteca no mesmo nível. Se jogar mal, a turma o encosta até recuperar a forma”, informa o pediatra. E mais, mulher não entra. Há quase quatro décadas, Jamil conquistou seu lugar no Petegolo cozinhando deliciosos pratos árabes e assumiu a função de fiscalizar a saúde dos velhos amigos. “Fico coordenando a saúde de todos. Não deixo comer demais, não deixo engordar nem abusar da bebida.”

De fato, ficar isolado aumenta as chances de depressão. Mais um motivo para estreitar as relações com os amigos. “Saber que o outro se interessa por mim e me considera alimenta a vontade de viver e o desejo de sair de casa. Isso nos mantém vivos”, afirma Fernanda Seabra. A amizade também pode ser usada a favor da saúde, assim como ocorre no Petegolo. Por que não convidar um amigo para ser companheiro de atividade física? Há quem se sente mais motivado para se exercitar quando está acompanhado. “É um momento de cuidar do corpo, se divertir e conversar. A pessoa volta para casa muito mais relaxada e com uma sensação de prazer. Pode até ser que os problemas não se resolvam, mas o fato de ser ouvido por uma pessoa de quem se gosta tem efeito terapêutico”, diz a especialista.

COMPANHIA

O professor Ronaldo Lemos Botrel, de 61, não tem dúvida de que a atividade física fica muito melhor com companhia. Ele é um dos integrantes mais antigos do grupo Corredores da Bandeirantes (Corban), em referência ao nome da avenida onde ocorrem os encontros diários, sempre no início da manhã. A preguiça e o cansaço são deixados de lado quando Ronaldo lembra como é bom conviver com os amigos que, assim como ele, gostam de correr. “Como temos afinidades, sai muita risada, casos engraçados e brincadeiras. Além de fazer a prática da corrida, desfrutamos de momentos agradáveis”, comenta.

Em mais de 30 anos surgiram vários amigos que ainda estão presentes na vida de Ronaldo. O professor, que também é maratonista, ressalta que a longa preparação para as provas acaba contribuindo para criar laços de amizade entre os competidores. “A corrida é o que nos motiva a encontrar e conviver, e em razão disso muitas amizades são consolidadas.”


RÁDIO GLOBO  

Confira aqui o áudio com a entrevista da psicóloga Fernanda Seabra, do Colégio Conviver, ontem, na Rádio Globo, sobre a importância da presença paterna na vida dos filhos! 

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