Segundo estudo norte-americano, filhos de pais envolvidos emocionalmente e presentes na vida acadêmica das crianças estão menos propensos a se tornar agressores
Crianças com pais que fazem questão de conhecer seus amigos, apoiam os filhos academicamente e conversam com eles são menos propensas a praticar bullying, de acordo com um novo estudo.
O bullying é um problema significativo entre os jovens dos Estados Unidos. Dados de quase 45 mil adolescentes entre 10 e 17 anos, obtidos a partir de uma pesquisa realizada em 2007 nos EUA, revelaram que cerca de 15% desses jovens já sofreram bullying.
O estudo, publicado dia 18 de outubro no “American Journal of Public Health”, revelou também que crianças negras, latinas e pobres com problemas emocionais, de desenvolvimento ou de comportamento eram mais propensas a intimidar os colegas.
As crianças com pais mais irritados ou com dificuldades de supervisionar os filhos também foram associadas a maiores chances de serem agressoras. Os filhos de mães com problemas de saúde mental também estavam ligados a maiores probabilidades de cometer bullying.
Comparadas com quem costumava agredir os colegas, as crianças que não praticavam bullying normalmente concluíam a lição de casa e tinham pais que se comunicavam com elas regularmente e conheciam seus amigos.
"O envolvimento ativo dos pais na vida dos filhos e a manutenção de um canal de comunicação com as crianças estão associados à menor chance de disseminação de bullying", afirmaram os autores do estudo.
"As avaliações de programas escolares que incluem os pais têm sugerido que o envolvimento dos responsáveis pode ser muito efetivo para intervenções contra o bullying, mas este envolvimento nem sempre é fácil de implementar", concluíram os pesquisadores.
FONTE:http://delas.ig.com.br/
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