segunda-feira, 8 de junho de 2015

Arraiá Colégio Conviver 2015

O melhor Arraiá da região está chegando! 
Confira os detalhes e garanta já seu convite na secretaria da escola! 


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Dia Mundial do Meio Ambiente


O Dia Mundial do Meio Ambiente, passou a ser comemorado todo dia 05 de junho. Essa data, que foi escolhida para coincidir com a data de realização da conferência de Estocolmo, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. 

O Colégio Conviver apoia e incentiva a preservação!



terça-feira, 2 de junho de 2015

Pneumonia: saiba tudo sobre a doença

Tudo pode começar a partir de uma simples gripe. Segundo relatório da Unicef, 17% das mortes de crianças menores de 5 anos no mundo são causadas por ela. O sinal de alerta soa durante o outono e o inverno, quando a baixa temperatura, o tempo seco e os índices elevados de poluição aumentam os problemas respiratórios, permitindo que a doença se instale



O que é pneumonia?

A pneumonia é uma infecção localizada no pulmão, órgão responsável por oxigenar o sangue e eliminar o gás carbônico do corpo. Na maioria dos casos, é provocada por bactérias ou vírus, mas os fungos também podem ser agentes causadores. Para entender a estrutura do pulmão, imagine uma árvore de cabeça para baixo: o tronco corresponde à traqueia, de onde saem dois galhos grandes, os brônquios, que dividem o lado direito e o esquerdo do pulmão. A partir deles, surge uma série de ramificações, que ficam cada vez mais finas, até chegar aos bronquíolos, que são as ramificações menores. Na ponta dos bronquíolos ficam os alvéolos, sacos microscópicos responsáveis pelas trocas gasosas. É nessa região que os agentes infecciosos da pneumonia se instalam, causando sintomas como febre acima de 38°C, tosse com catarro, dor torácica e falta de ar.

Como uma gripe vira pneumonia?

As crianças gripadas ficam mais vulneráveis, com menor capacidade de defesa do organismo. As bactérias se aproveitam da situação e podem se instalar causando uma pneumonia bacteriana. Quando há algum quadro de infecção, seja na garganta, nos seios da face ou no ouvido, a criança pode inspirar as secreções infectadas com pus e bactérias, que vão parar no pulmão. Se essas secreções contaminarem os alvéolos pulmonares, vira pneumonia, se ficarem nos brônquios, vira bronquite. Mas a pneumonia não começa necessariamente só com a gripe. Algumas crianças podem desenvolver a infecção assim que são atacadas por uma série de vírus, ou seja, pneumonia viral.

Como diferenciar uma gripe forte de pneumonia?

Preste atenção aos sintomas: na pneumonia, a febre é mais prolongada, o cansaço é maior e as tosses vêm acompanhadas de dor. Se a gripe for causada pelo vírus influenza, as chances de a doença atingir o pulmão são ainda maiores, pois ele é mais agressivo.

Qual faixa etária é mais suscetível à doença?

Gestantes e crianças no início da idade escolar são mais vulneráveis por causa da menor capacidade de reação do organismo a agentes infecciosos. Uma vez que a doença já tenha se instalado, é preciso evitar a transmissão para outras pessoas. Tome cuidado para não tossir nem espirrar sem cobrir o rosto, lave as mãos constantemente, não misture objetos como copos, talheres e toalhas com o de outros. Se o seu filho estiver doente, escola nem pensar.

O que fazer em casos de repetição?

Além de procurar atendimento médico, o principal é investigar a causa da reincidência: ver se há um quadro alérgico de base, alguma imunodeficiência, cardiopatias ou até refluxo gastroesofágico, que está associado a uma série de doenças pulmonares.

Qual é o tratamento mais adequado?

Para a bacteriana, quase sempre a base do tratamento são os antibióticos, já na viral, depende do tipo de vírus. Em ambos os casos, para aliviar os sintomas, medicações para baixar a febre e inalações para fluidificar as secreções podem ser indicadas. É importante realizar a higiene nasal à base de soluções salinas, manter repouso, ingerir bastante líquido e dispor de uma alimentação equilibrada.

Que complicações podem ocorrer?

Mesmo pneumonias tratadas adequadamente podem ter complicações. Uma delas é o derrame pleural, quando o líquido infectado sai do pulmão e vai para a pleura, membrana que envolve o pulmão. Quando isso acontece, esse líquido precisa ser drenado; se não for, a infecção tem chances de se espalhar pelo corpo e evoluir para uma sepse (infecção generalizada), que pode levar à morte. Entre outras complicações possíveis estão a formação de abscessos, que são acúmulos de pus, e bronquiectasias, um alargamento dos brônquios.

Qual a diferença entre pneumonia e broncopneumonia?

Cada pulmão é dividido em lobos pulmonares: há três do lado direito, que é maior, e dois do lado esquerdo. Na pneumonia, a infecção acomete um ou mais lobos do pulmão. Já na broncopneumonia, há diversos pedacinhos do pulmão infectados ao mesmo tempo. A diferença fica muito clara quando se observa um exame de raio X: se for pneumonia, a mancha branca que sinaliza infecção está concentrada, se for broncopneumonia, dá para enxergar vários floquinhos que parecem de algodão espalhados pelo pulmão. Além disso, a broncopneumonia geralmente é causada por bactérias mais comuns, por isso costuma ser mais branda. Já a pneumonia é mais grave, proveniente de bactérias normalmente mais resistentes.

Bebês prematuros estão mais expostos?

Os bebês que nascem prematuros são mais suscetíveis a vários problemas respiratórios, não apenas à pneumonia. Por ainda não terem terminado a formação de todo o aparelho respiratório, eles passam por uma aceleração forçada do desenvolvimento do pulmão, o que causa uma doença chamada de displasia bronco-pulmonar. Mesmo que a displasia não aconteça, a função pulmonar dos prematuros fica alterada durante toda a infância e pode ter consequências mais para frente, como enfisema pulmonar e uma fragilidade maior a doenças respiratórias.

Dá para prevenir?

As vacinas estão entre as medidas básicas de prevenção. A pneumocócica, que imuniza contra as bactérias do tipo pneumococos, já faz parte do calendário gratuito de vacinação da criança. Ela deve ser aplicada no segundo, no quarto e no sexto mês, com um reforço no 12º mês, e depois a cada cinco ou seis anos. A partir dos seis meses de vida, a criança também pode tomar a vacina de gripe, que deve ser dada na primeira vez em duas doses e, depois, tomada anualmente no outono. Manter as crianças longe do cigarro, sobretudo as alérgicas, arejar a casa (mesmo no inverno, é bom deixar as janelas abertas durante um período para que o ar circule) e lavar as mãos para evitar a contaminação com vírus e bactérias são cuidados simples e indispensáveis.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Inatividade física pode comprometer a saúde das crianças


Quando se trata de controlar o peso das crianças, reduzir o tempo em frente à TV e ao computador é tão importante quanto incentivar a prática de atividade física, diz a endocrinologista e especialista em obesidade infantil Maria Edna de Melo.

Maria Edna explica que "as crianças mais ativas têm uma tendência menor para a obesidade, pois o excesso de peso é resultado das calorias ingeridas menos a energia gasta por meio de exercício físico".

"A atividade física também promove o ganho de massa muscular, o que provoca gasto energético. Isso é importante para todas as pessoas, independentemente da idade", afirma a especialista.

De acordo com a endocrinologista, a atividade física é muito importante no processo de emagrecimento, porém o movimento deve fazer parte da rotina de meninos e meninas durante todo o dia. "Mesmo entre as crianças que se exercitam duas ou três vezes por semana, o tempo de inatividade física ao longo do dia pode comprometer a saúde", conta.

A inatividade física é o que os médicos chamam de "tempo de tela", referente ao período total em que a criança permanece em frente ao computador, videogame, televisão, tablet, entre outros aparelhos eletrônicos.

"É comum encontrarmos crianças que fazem atividade física duas vezes por semana, mas que passam de cinco a seis horas inativas por dia assistindo TV ou jogando videogame. Isso não é bom para elas", afirma Maria Edna.

Segundo a médica, apesar da efetividade do balanço energético para o controle de peso, a obesidade é uma doença complexa que também envolve fatores genéticos. "Por isso há pessoas que comem muito e ainda assim não engordam", fala.

Segundo a especialista, "a obesidade normalmente ocorre em indivíduos que têm uma predisposição genética, que são expostos a um ambiente favorável ao aumento da ingestão calórica e que reduzem a quantidade de atividade física".

Outro ponto importante defendido pela especialista é adotar a dieta do incentivo em vez das dietas proibitivas.

"Uma abordagem do tipo 'vamos comer mais legumes e salada' tem um efeito melhor para a perda de peso em crianças para incorporar uma mudança de hábitos do que uma dieta focada em proibição de alimentos", declara.

Segundo a médica, a mudança nos hábitos alimentares dos filhos exige que os pais deem o exemplo, passando por uma reeducação que envolva toda a família.

"Comer é um hábito social, mas também individual. Então tem algumas pessoas que adoram comer salada e outras que não toleram, assim como algumas pessoas adoram doces e outras não gostam", conta.

De acordo com Maria Edna, "essas preferências individuais provavelmente têm uma característica genética e também devem ser consideradas na hora de elaborar uma dieta de reeducação alimentar infantil".

"Não adianta falar para uma pessoa que adora doces para ela parar de comer doces. Temos sempre que buscar o equilíbrio", fala a especialista.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Quando o filho não gosta de estudar

Você passa por isso na sua casa? Veja como reverter a situação


A hora de fazer a lição na sua casa é sempre um tormento? Seus filhos reclamam, fazem de tudo para adiar a tarefa, até o limite do relógio? Pois saiba que você não está sozinha.

“Essa é a maior reclamação que eu recebo dos pais e crianças no consultório”, afirma a psicopedagoga Simone Gama. Se você se preocupa, está certa, já que a lição de casa tem papel fundamental no rendimento escolar do seu filho.

Uma pesquisa realizada pela PUC-RJ concluiu que alunos que fazem lição de casa têm uma média 14% maior em Língua portuguesa e 10% maior em matemática.

Os resultados indicam que estimular o aluno a estudar fora da escola traz resultados muito positivos. Mas como fazê-lo gostar de estudar?

Algumas condutas podem ser tomadas para crianças e adolescentes em qualquer faixa etária para estimular os estudos e reverter a situação:
Estabeleça uma rotina de estudo. A partir da disciplina, forma-se o hábito.
Pense na lição de acordo com os horários em que o seu filho tenha maior rendimento.
Valorize os estudos. Conte para a criança o quanto estudar foi importante para você e o que poderia ter acontecido caso não tivesse se dedicado.
Fuja das broncas, ameaças e castigos. Se adotar tal tática, a escola acaba sendo vista como algo negativo.
Abra-se para o diálogo. O seu filho precisa contar o que acontece no colégio.
Hábitos de leitura e passeios culturais incentivam o estudo.
Associe o que o seu filho está aprendendo em classe com a vida real. Peça para ele, por exemplo, fazer a lista do mercado, separar feijões ou ver o que está faltando na despensa.
Vá a todas as reuniões de pais e mantenha contato direto com os professores para acompanhar o comportamento das crianças.

Além dessas dicas gerais, é importante pensar em três fases escolares determinantes na vida das crianças e adolescentes: o 1° ano do Ensino Fundamental, o 6° ano do Ensino Fundamental e o 1° ano do Ensino Médio.

Cada uma delas deve ser vista de maneiras diferentes.

As primeiras grandes mudanças
No 1° ano do Ensino Fundamental, o seu filho está com 6 anos e vai aprender a ler e escrever. O tempo lúdico na escola diminui consideravelmente, o que pode deixá-lo confuso e cansado. Nesse período, é importante que os pais acompanhem de perto a lição de casa, por exemplo.

“Pode ser chato e cansativo, mas é necessário. A criança precisa de ajuda com a organização e de acolhimento em casa para entender as mudanças que estão acontecendo na escola”, afirma Simone.

O começo da adolescência
Quando chegam ao 6° ano do Ensino Fundamental, os filhos já estão sentindo mudanças no corpo e no emocional por conta da puberdade. Até o 5° ano, eles tinham no máximo 3 professores e agora podem ter até 10 – e certamente eles são menos maternais que antes.

Na mochila, há muito mais livros e cadernos, além de uma quantidade enorme de lição de casa e provas.

“É uma mudança muito grande. Os pais precisam se colocar no lugar dos filhos porque não é fácil para as crianças. A lição de casa já deve ser feita sozinha, mas os adultos precisam supervisionar, ajudar os filhos a se organizarem, fazer um calendário e cronograma de estudos.”, indica Simone.

Esse é exatamente o caso da Janaína, mãe do João Lucas, de 11 anos. “Quando ele mudou para o 6° ano, mudamos o João de escola. Antes, ele estudava no método construtivista, mas achamos que – para a sua evolução – o tradicional seria melhor dali pra frente”, relata a mãe.

Mesmo após o período de adaptação, ele ainda não faz a lição de casa sem a cobrança da mãe e de vez em quando recebe bilhetes na agenda de que anda desatento nas aulas.

“Como o método de ensino foi alterado, o tempo de adaptação é diferente. Ele nunca teve contato com provas e alguns tipos de trabalhos e cobranças. A mãe Janaína pode tentar ajudar o filho na organização da rotina de estudos. E é necessário ter muita paciência”, sugere a especialista Simone.

Rumo à fase final
É na época do 1° ano do Ensino Médio que a puberdade estoura. Junto com ela vem a sexualidade, o ápice da competitividade, a busca pela socialização, a preparação para o vestibular e a escolha da profissão, que – a princípio – será para sempre.

É nesse período que acontece a maior evasão escolar. Os alunos se sentem desconectados da escola e os índices de reprovação são enormes.

“A melhor orientação que eu posso dar é que construir uma boa base de estudos na infância garante uma adolescência mais tranquila. Mas não é impossível fazê-los se interessar pelos estudos”, comenta Simone.

O vestibular e a possibilidade a médio prazo de exercer uma profissão podem ajudar a aproximá-los dos estudos. Esteja sempre aberta ao diálogo.

Marina é mãe de Carlos Alberto, que hoje tem 24 anos, mas deu trabalho na escola desde criança. “Ele era disperso, brincalhão e nunca se interessou pelos estudos. Eu tive que cobrar a lição de casa e os trabalhos escolares até a adolescência”, lembra-se.

Com muito diálogo e paciência, conseguiu reverter o quadro, mas isso só aconteceu no 2° ano do Ensino Médio. “Nem acredito que hoje ele conseguiu se formar em administração, está fazendo um intercâmbio e, na volta, vai continuar a cursar o MBA, que deixou trancado”, revela.

Mudança de comportamento
Se seu filho mudou de atitude de maneira repentina, não se esqueça de que a socialização é extremamente importante para a vida escolar. Se ele fala que não gosta dos amigos ou dos professores, se se mostra apático e reclama muito para ir ao colégio, fique atenta aos casos de bullying.

Marque uma reunião com a professora e convide alguns amigos para visitar a sua casa, por exemplo. Assim, você tenta aproximar o seu filho dos novos colegas e consegue identificar se há algum comportamento estranho entre eles.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Dia das mães

Durante a última semana, o Colégio Conviver celebrou o Dia das Mães com os alunos da educação infantil. Foram realizadas diversas oficinas e apresentações, com muita alegria, confraternização e emoção. Confiram!





segunda-feira, 18 de maio de 2015

Agradecemos a confiança!

É com muita alegria que a equipe do Colégio Conviver compartilha essas mensagens de depoimentos com vocês! 

Agradecemos a todos pela confiança em nosso trabalho, sempre!

Clique no link abaixo e confira!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

10 dicas de como conservar memórias da infância dos filhos

Antes de sair guardando tudo, vale selecionar os objetos mais significativos e guardá-los de maneira adequada, evitando o desgaste natural pelo tempo


Tudo o que diz respeito a um filho tem significado especial para os pais. Muitas vezes, porém, a vontade de guardar as lembranças, que vão desde marcos importantes até situações mais corriqueiras da vida da criança, é maior do que o espaço disponível em casa. O acúmulo pode abrir brecha para alguns descuidos em relação à conservação de cada lembrancinha, fazendo com que algumas delas estraguem com mais facilidade.

O primeiro passo, portanto, é adotar uma postura criteriosa em relação ao que será guardado - e, mais importante, por quê o objeto em questão merece esse privilégio em relação aos demais. Não é necessário guardar absolutamente tudo o que faz parte do cotidiano da criança. A dica é praticar o desapego e estabelecer uma meta de quantas coisas podem, por ano, ir para as caixinhas de recordações.

“Minha orientação é transformar algumas recordações em um foto-livro. Não custa caro, mas é trabalhoso porque você tem que fotografar e digitalizar tudo. Então, você monta um livro com todas essas fotos, como a primeira nota dez da criança, o primeiro desenho, e por aí vai. O importante é não guardar o que você realmente não quer e não precisa. É legal porque a criança pode ler e mostrar esse livro para outras pessoas”, aconselha Ingrid Lisboa, da Home Organizer.

A grande vantagem de guardar e cuidar desses itens da infância é a possibilidade de reviver os momentos especiais, principalmente depois que os filhos crescem. A memória não consegue armazenar, com exatidão, todos os momentos vividos pela família. Por isso, rever uma fotografia ou um trabalho da escola é como viajar no tempo.

“Os pequenos também gostam de se reconhecer nas lembranças, rever fotos antigas e brinquedos. Isso porque eles também revivem uma situação que a memória não alcança, por isso que é tão legal”, afirma a personal organizer Claudia Pilli, da OrdenArte.

Eternizando momentos

As possibilidades são infinitas e vão muito além dos trabalhos escolares da criança. É possível guardar a pulseirinha da maternidade, a primeira roupinha, o cobertor e a pelúcia favoritos, uma mecha do primeiro corte de cabelo. Enfim, vale o que a imaginação mandar.

Mas atenção: não dá para simplesmente juntar tudo e colocar em uma caixa, no fundo do armário. Cada um desses itens tem um método de conservação específico, que precisa ser respeitado. As roupas brancas, por exemplo, amarelam com o tempo e ficam com aquele cheiro de “guardadas”, além do risco iminente de mofar. O papel de seda azul pode até retardar esse processo, mas não é completamente eficaz.

“O melhor é guardar roupas, bichinhos de pelúcia e cobertores em sacos de reduzir o volume. Basta lavar as peças e deixá-las bem seca, sem nenhum resquício de uso ou sobra de pele, e guardar nos sacos. Assim o tecido fica muito mais conservado, sem o risco de amarelar ou pegar um cheiro ruim. Esteticamente não é bonito, mas dá para pegar esse saco e colocar dentro de uma caixinha, se for o caso”, explica Ingrid Lisboa.

Coisas pequenas, como uma mecha de cabelo ou o primeiro dente, precisam ser colocadas em caixinhas transparentes, sempre à vista. Por descuido e falta de atenção, essas lembranças podem ser facilmente confundidas com algum envelope sem importância, por exemplo, indo parar no lixo de casa. Também é importante que essas caixinhas sejam feitas de plástico, para evitar o aparecimento de bichinhos atraídos por matéria orgânica.

Brinquedos

A dica de Ingrid para guardar documentos, desenhos e outros papéis é apostar em caixas cartonadas, com furinhos, que deixam o ar circular. Para evitar que o mofo e as traças estraguem as lembranças, basta colocar algumas bolas de cedro dentro das caixas.

“É uma madeira com um cheiro delicioso, mas péssimo para as traças e insetos. É o que há de mais seguro para papel. Nada de usar produtos industrializados, que viram água e podem acabar manchando os desenhos e documentos”, ressalta a especialista.

E os brinquedos? Dá para escolher poucos, quando a criança tem aos montes? Apesar de parecer difícil, é possível. Em vez de escolher os mais bonitos ou mais caros, é melhor ficar atento aos favoritos dos pequenos.

“Eu sempre pergunto para os meus filhos quais são os brinquedos que eles mais gostam. É que nós temos a tendência que guardar os mais bonitinhos, mas precisa ser o mais significativo para eles. É o que realmente importa, porque tem um valor afetivo para as crianças”, ressalta Claudia Pilli.

Em vez de acumular ou simplesmente jogar fora, um caminho é doar os brinquedos que estão sobrando. Esse é um destino útil para eles, que farão a felicidade de outras crianças. Também é uma maneira de ensinar a importância do desapego desde cedo.

FONTE:http://delas.ig.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Na mídia - Dia das Mães


A psicóloga Fernanda Seabra, do Colégio Conviver, é a convidada de amanhã do programa Manhã da Globo, pela Rádio Globo, para uma entrevista especial de Dia das Mães. A especialista vai falar sobre a mãe de hoje que trabalha, mas que ao mesmo tempo continua sendo o seio da família e tem que ser o símbolo de equilíbrio e força.

Não perca a partir das 11h20, ao vivo, pela AM 1150 ou ainda pelo site:



terça-feira, 5 de maio de 2015

Crianças capazes de sentir empatia pelos colegas são mais populares

Nova pesquisa australiana mostra que conseguir se colocar no lugar do outro ajuda tanto para fazer novas amizades quanto para mantê-las ao longo do tempo


Um recente estudo australiano mostra que crianças que conseguem identificar o que os amigos sentem, querem e pensam são mais sociáveis. A pesquisa, feita pela Universidade de Queensland, analisou crianças em idade pré-escolar e escolar.

A popularidade de cada criança foi medida através de nomeações por colegas de classe e avaliações dos professores.

O estudo mostra também que essa característica é importante na vida tanto das crianças mais novas, quando fazem amizades, quanto das mais velhas, para manter esses laços conforme crescem.

A pesquisa, publicada na revista "Child Development", também notou diferenças entre as interações sociais de meninos e meninas. Para elas, a amizade envolve mais intimidade e resoluções de conflitos. Isso pode apontar que as meninas precisam usar mais sua sensibilidade do que os meninos.

“Nosso estudo mostra que treinar as crianças para serem mais sensíveis aos pensamentos e sentimentos dos outros pode melhorar suas relações com os colegas. Isso pode ser particularmente importante para crianças que lutam com o isolamento social”, afirma Virginia Slaughter, professora de psicologia na Escola de Psicologia da Universidade de Queensland e autora do estudo, em comunicado. 

Teoria da mente

Ter empatia pelos colegas, ou seja, conseguir se colocar no lugar do outro e entender o que ele pensa, sente e quer é uma habilidade muito importante em episódios de interações sociais. Essa habilidade é classificada por estudiosos como teoria da mente.

A análise australiana foi baseada em 20 estudos diferentes que abordaram a relação entre a teoria da mente e a popularidade. Foram analisadas 2.096 crianças de dois a dez anos da Ásia, Austrália, Europa e América do Norte. A amostragem incluía crianças de diversas classes sociais, mas a predominância era de classe média. Em 17 estudos, a maioria das crianças era caucasiana.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Como ensinar seu filho a poupar


Mesmo sem receber uma mesada, as crianças ganham, de vez em quando, algum dinheirinho dos pais, avós, padrinhos, como um presente ou até mesmo prêmio por um bom comportamento. Que tal aproveitar tais oportunidades para ensinar aos nossos filhos a lidar com esse dinheiro?

O hábito de poupar é importante não só quando falamos de dinheiro. É importante incentivar as crianças, desde bem pequenas, a pouparem desde um simples lápis de cor até mesmo a água que sai da torneira. Aos poucos, podemos introduzir a noção de dinheiro e ensinar que poupar é guardá-lo em algum lugar bem seguro. Para isso, ofereça um cofrinho para a criança e, se for comprá-lo, deixe que ela participe da escolha. Pode ser uma caixa decorada, uma lata colorida, mas o velho e bom porquinho é, sem dúvida, o mais divertido e significativo.

A poupança pode começar a ser feita guardando metade do que se ganhou. Aos poucos, seu filho vai se sentir motivado a colocar um pouquinho a mais dentro do porquinho, principalmente se tiver uma meta a ser atingida.

O que comprar com aquele dinheiro? Não é nada fácil distinguir coisas que precisamos daquelas que apenas queremos comprar. Adquirir brinquedos, doces, figurinhas é gostoso e divertido. Porém, algumas vezes, a criança pode se arrepender. Ajude seu filho a pensar no melhor destino para o dinheiro. Caso ele queira mesmo comprar algo que você não considere tão útil, deixe. A experiência vai ajudar seu pequeno a entender a importância de pensar antes da escolha final para usar bem suas ricas moedinhas.

Ensine seus filhos a determinar metas. De acordo com a educadora financeira Cassia D’Aquino, é muito mais fácil economizar quando temos objetivos pré-determinados. Então, ajude seu filho a ter metas e fazer planos. “Já pensou em guardar um pouco de dinheiro para fazer aquela viagem que você tanto quer?” As metas, tanto em curto como em longo prazo, exercitam a força de vontade e a perseverança.

A educação financeira, apesar de básica, geralmente é um dos assuntos mais delicados no contexto familiar. Ensinar desde cedo as noções de certo e errado e estimular que nossos filhos façam as suas escolhas com responsabilidade pode ser tarefa das mais intensas para nós, pais.

Na verdade, o grande desafio é que as crianças aprendam, desde muito pequenas, a dar valor ao que têm e a conhecer os limites dos gastos.

“Quem poupa tem”… esta velha frase, que por muitas vezes ouvimos das pessoas à nossa volta, pode se transformar num slogan direto e divertido de uma bela campanha que mostre que gastar é bom, mas poupar é melhor ainda!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

8 atitudes para ajudar seu filho a comer melhor




Tem criança que come pouco, tem criança que não experimenta nada novo, tem criança que não come nada verdinho, tem criança que só quer guloseimas… E está cheio de mães e pais por aí tensos à mesa por essas e outras razões. Será mesmo que estamos fadados a fazer da alimentação dos nossos filhos uma preocupação constante e um momento de stress para a família toda? Não, não precisa ser assim. E tudo pode mudar com atitudes que você é capaz de tomar.Pedimos para um time de especialistas em alimentação as melhores dicas para você começar a aplicar em casa no próximo almoço (ou jantar) e mudar o rumo dessa história de “não quero”, não gosto”. Dá uma olhada:

1- Conte com a ajuda do seu filho no preparo Isso começa na compra dos alimentos. “Leve seu filho junto ao supermercado, à feira, ao hortifruti e permita que ele participe da escolha”, sugere a consultora de alimentação infantil Mayra Abucham. Para a especialista, a criança também pode ser uma ajudante na hora do preparo – basta respeitar, claro a idade e habilidade do pequeno. Que tal deixar seu filho incumbido de montar a salada? “Cozinhar a própria comida é muito divertido e passamos essa ideia aos filhos quando eles compreendem que cozinhar não é um trabalho”, diz Bia Goll, cozinheira e pesquisadora de comida. “E assim que a criança já tiver habilidade suficiente, dê autonomia incentivando-a a fazer seu prato sozinha”, recomenda Mayra.

2- Não tenha medo de ousar “Ofereça frutas diferentes além da banana, maçã e pêra para estimular a aceitação e o descobrimento de novas texturas, cores e sabores”, indica a nutricionista Priscila Maximino. Segundo ela, você pode também estimular a criança utilizar os 5 sentidos com os alimentos para melhorar a aceitação de alimentos novos. Bia concorda: “Procurar criar pratos com varias texturas, cores e cheiros diferentes gera múltiplos estímulos no cérebro, desenvolvendo ótimos gourmets”. Aliás, deixe pra lá aquela história de que a comida das crianças não pode ser a mesma dos adultos (a não ser que você tenha um bebê que ainda está na fase da papinha) “Não existe comida de criança, existe comida de qualidade para todos. O paladar sofisticado é desenvolvido a partir da infância”, diz Bia. Ou seja, leve seu filho a qualquer restaurante que desejar para que ele experimente as novidades.

3- Não leve stress para a mesa “O momento da refeição deve ser neutro, leve e permitir um bate papo gostoso em família”, diz Mayra. Bia complementa: “Deixar boas lembranças da hora da comida desenvolve um adulto com menos compulsões alimentares e com ótimos registros de comfort food para acalentar”. E isso combina com mais um conselho de Mayra: oferecer sim, forçar nunca! 

4- Não experimentou hoje? Tudo bem “Expandir o paladar pode ser difícil para todos, até para um adulto. Quando a gente reconhece isso, passa a desenvolver uma parceria muito bonita e construtiva com a criança. Juntos podem ampliar os próprios limites”, diz Bia. Segundo Mayra, é preciso controlar a ansiedade de fazer a criança comer de tudo. “Tenha paciência. Se o seu filho não comer hoje, experimentará amanhã. O paladar se desenvolve durante uma vida toda”, diz a consultora.

5- Tenha sempre 5 cores diferentes por dia na alimentação. “Quanto mais cores tiver no prato do seu filho maior o número de nutrientes que ele vai comer. Vermelho, amarelo, verde, laranja… Cada cor indica que há predominância de um nutriente diferente”, diz Priscila

6- Ensine seu filho a gostar de água “Deixe sempre à mão uma garrafinha e, quando sair de casa, lembre-o de levá-la. Tire os sucos e outras bebidas doces do alcance da visão. A água é fundamental para o bem estar geral da criança e até na prevenção de infecções”, ensina a nutricionista Priscila Maximino.

7- Programe as refeições A criança não decide o cardápio de casa nem o restaurante que a família vai comer. “Em muitas famílias, a criança é quem resolve o que vai comer e que horas quer comer. Isso não é correto, porque ela não tem capacidade cognitiva pra saber o que é melhor”, avisa Priscila. E isso acaba acontecendo quando os pais não fazem uma programação que a direcione. Quando isso acontece, o filho acaba comandando e correndo o risco de não fazer boas escolhas. “Mesmo diante de um pouco de birra, os pais é que precisam determinar qual será o alimento de casa”, orienta a nutricionista.

8- Dê o exemplo Isso significa comer os alimentos que quer que seu filho coma. Mayra Abucham complementa com outra atitude importante e que faz a diferença: fazer companhia nas horas das refeições.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

5 formas de tornar a rotina com as crianças mais fácil

Vida de mãe é corrida e cansativa, mas com algumas dicas é possível deixar tudo mais leve!


Preparar o café da manhã da família, levar os filhos para a escola, correr para o trabalho (ou para casa, para colocar tudo em ordem), passar no mercado para comprar os itens da dispensa que estão em falta...

Tenho certeza de que esse é apenas o início da sua lista de atividades e, até o fim do dia, certamente você estará contando os minutos para colocar as crianças na cama, só para ter alguns minutinhos de folga.

Vida de mãe é mesmo assim: uma correria insana, que parece não ter fim. E comigo não é diferente - falta tempo para fazer tudo o que eu gostaria. Mas um dos aprendizados que minha filha me trouxe é que é possível (e saudável!) simplificar as coisas: dessa forma, toda a família se estressa menos, e consegue aproveitar melhor os instantes que pais e filhos passam juntos.

A seguir eu compartilho com vocês algumas dicas para levar uma rotina mais leve com as crianças. Vem dar uma espiadinha - e se quiser, compartilhe nos comentários a sua sugestão!

1) Delegue o supérfluo, foque no principal: se você passa o dia todo correndo, pode ser sinal de que precisa de ajuda. Converse com o marido e divida as tarefas relacionadas à casa e às crianças; e se mesmo assim você estiver sobrecarregada, considere terceirizar algumas atividades. Isso pode ser feito levando parte da roupa para a lavanderia, contratando alguém para ajudar com a faxina ou até mesmo utilizando os serviços de uma babá, se a ideia lhe agrada. Delegue aquilo que não exige sua atuação direta, para ter tempo para o que é mais importante: a convivência em família.

2) Peça a ajuda das crianças: é verdade que a vida com filhos é muito mais trabalhosa; mas, a partir de uma certa idade, é justo que eles participem da organização da casa. Respeitando o limite de idade do seu filho (e as habilidades correspondentes ao seu grau de desenvolvimento), é possível pedir que ele se envolva em algumas tarefas: arrumar a própria cama, a mochila, colocar a mesa, guardar as roupas nas gavetas... Isso faz bem para o pequeno (que passa a entender a importância da cooperação), e para você, que terá uma ajuda extra na casa.

3) Seja constante: a rotina é mais leve e fácil de ser seguida quando ela é... uma rotina! Ou seja, quando todos respeitam alguns horários e regras da casa, as coisas de fato funcionam. Com crianças, não adianta você fazer as coisas de um jeito, e no dia seguinte fazer o contrário - certamente haverá muitas reclamações, e pouca colaboração dos envolvidos.

4) Transforme dias comuns em momentos divertidos: em geral, esperamos datas comemorativas para dar um presente, fazer uma comida diferente, demonstrar carinho de uma forma especial, não é mesmo? Mas e se você fizesse isso em dias completamente comuns, sem que haja nenhum motivo especial para isso? Pois aqui eu fiz a experiência e posso garantir: a rotina fica muito mais leve! Pequenos gestos operam verdadeiros milagres - você deixa de esperar pelos dias "importantes", porque eles fazem parte da sua vida continuamente!

5) Se não estiver bom, reavalie! Seu filho vive reclamando que não quer ir para a aula de judô? Talvez seja a hora de avaliar se ele não está com muitas atividades ou se não há uma modalidade esportiva de que goste mais. Às vezes, alguns ajustes são necessários para deixar a vida de toda a família mais gostosa!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ganho de peso na adolescência envolve emoções e influências sociais

Entenda as causas do sobrepreso e obesidade na adolescência e o que fazer para prevenir


O aumento de peso em idades cada vez mais precoces tem despertado a preocupação de todos. Na adolescência ocorrem inúmeras mudanças físicas e psicológicas. Elas são influenciadas por um ambiente social onde comida pouco saudável rica em açúcar, gordura e fast food, sedentarismo e comodidades da vida moderna, como telefones celulares ou sem fio, controle remoto e videogames, predominam. 

Quatro em cada dez crianças e jovens brasileiros estão acima do peso. Entre eles, se a mãe ou o pai é obeso, o risco do filho ficar com sobrepeso sobe para 50% e se os dois tiverem obesidade, aumenta para 80%. Isto mostra que os genes tem um papel importante, mas quando a família toda entende esta tendência e escolhe adequadamente os alimentos e opta por ter lazer com mais movimento, o destino pode ser transformado. 

Desde os primeiros momentos da vida, a alimentação está ligada com emoções, simbolismos e influências sociais, econômicas e culturais. Crescer e se alimentar implica estabelecer relações, fazer escolhas, identificar-se ou não com modelos e valores familiares ou de outras pessoas, adaptar-se bem ou mal aos padrões estabelecidos e conviver com hábitos, horários e diversos estilos de vida. 

O adolescente tem necessidade de marcar novas posições e encontrar sua identidade fora da família e, nessa busca, as questões afetivas ou na área da sexualidade podem ser transferidas para a alimentação. Comer demais ou não comer pode ter significados inconscientes, como uma nova oportunidade de criar amizades. Enfim, o desejo é ser diferente e ainda assim ser igual a todos os amigos na procura do seu espaço. Comer bem não é o mesmo que comer muito ou pouco. 

Cuidar do corpo em desenvolvimento é escolher melhor os alimentos para manter um equilíbrio nutricional entre quanto come e quanto queima de calorias, com os extras necessários para garantir o aumento da velocidade de crescimento, que é a característica do estirão da puberdade. E nessa hora, como reconhecer a diferença entre a sensação de fome e saciedade; o que é gula ou se o corpo está adequado ou bonito. O que escolher nas refeições feitas fora de casa e como não se influenciar pela dieta do amigo, pelas informações da mídia e das redes sociais que ditam os modismos alimentares. Além disso, muitos adolescentes que começam a malhar intensamente e sem orientação nutricional adequada, nem sempre conseguem melhorar o rendimento físico, e, pior, o adequado crescimento e desenvolvimento para idade. 

Se a ingestão de alimentos for maior que o gasto energético, o adolescente pode ficar obeso e muitas vezes, começa um ciclo vicioso, pois como é gordinho não se aceita e pode sofrer preconceito, o que dificulta sua participação em atividades esportivas, passeios, fazendo-o mais comilão e inativo. 

As necessidades calóricas durante a adolescência podem ser estimadas em kcal/cm de altura, variando com a idade, o sexo, a maturação sexual, acrescentando-se os gastos extras com as atividades diárias. O consumo máximo para o sexo feminino deve ser estimado em torno de 2.500kcal na época da primeira menstruação, o que ocorre, em média, entre 12 e 12,6 anos de idade, diminuindo após, progressivamente, para 2.200kcal. Para o menino, as necessidades de ingestão calórica aumentam com o estirão puberal até cerca de 3.400kcal em torno dos 15-16 anos, diminuindo depois para 2.800kcal até o final do crescimento. 

A nutrição deve ser uma questão familiar, já que os pais são modelos e responsáveis pelo que se coloca de alimento dentro de casa. Deve-se estimular refeições nos horários corretos, sem nunca pular o café da manhã, por preguiça de acordar mais cedo. O incentivo deve ser agradável para o adolescente. Pode-se discutir as escolhas dos alimentos, as quantidades e os métodos de preparo, orientar os aspectos positivos da dieta em vez dos nutritivos somente; explicar que todos os alimentos podem ser usados com moderação; encorajar mudanças no estilo de vida de toda a família sempre evitando conflitos familiares gerados especialmente durante as horas das refeições. 

E os meninos são diferentes das meninas! No sexo feminino, a aceleração do crescimento se inicia dois anos antes e também termina primeiro e elas ganham mais gordura corporal, enquanto os meninos se desenvolvem com predomínio de massa muscular. Sendo assim, principalmente durante o estirão, é necessário, no sexo masculino, maior aporte proteico e energético, bem como maior quantidade de ferro por quilograma de peso do que no feminino. No fim do crescimento, há duas vezes mais gordura e apenas dois terços de massa muscular presentes no sexo feminino em relação ao masculino. Ainda nesta época, as meninas começam a ter a terrível TPM (tensão pré-menstrual), que além de mexer com o humor, aumenta a vontade de comer, principalmente chocolate.

Os sinais da puberdade chegam mais depressa na criança gordinha. Muitas vezes, ela é a mais alta da classe, justamente porque teve puberdade antes da hora e o estirão do crescimento acaba antes, ou seja, crianças com peso adequado se desenvolvem no tempo certo e podem alcançar uma altura melhor no final do processo. 

A obesidade na adolescência está associada a problemas dermatológicos (micoses, estrias, furunculose), ortopédicos, pouca agilidade e dificuldade nos esportes, comprometimento emocional como baixa autoestima, isolamento social, depressão e distúrbios de conduta. Também tem sido associada ao aparecimento precoce de Hipertensão arterial, aumento de diabetes tipo 2, alteração de colesterol, e, o mais chocante, um maior risco de doença coronariana com aumento da mortalidade. Concluindo, nossas crianças e jovens estão sofrendo de doenças antes consideradas de adultos! 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Gastos com educação dedutíveis no Imposto de Renda

Mensalidades escolares, despesas com graduação, pós-graduação, cursos de músicas e de idiomas. Essas despesas podem ter pesado no seu orçamento em 2014, mas nem todas elas podem te ajudar a reduzir a base de cálculo do seu Imposto de Renda.

Veja no vídeo no link abaixo quais gastos com educação podem ser deduzidos na declaração de IR de 2015: 



quinta-feira, 9 de abril de 2015

Beleza não é tudo: como e por que ensinar isso aos filhos

Elogiar quem foge do padrão tradicional mostra à criança que há vários tipos de beleza


Em um mundo repleto de padrões de beleza (o galã da novela, a modelo da capa da revista, a heroína do filme infantil), torna-se desafiador, e necessário, que os pais não reforcem na infância um modelo engessado do que é ser bonito.

"Se nem mesmo em casa uma criança pode ser quem ela é, ser elogiada por seus cabelos crespos ou não passar constrangimentos por estar acima do peso esperado, o mundo se torna um lugar ainda mais opressor. Isso dificulta qualquer processo de auto-reconhecimento e auto-valorização", afirma a antropóloga Michele Escoura, pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Exemplo dos pais
Para a antropóloga, o importante é mostrar, no dia a dia e com atitudes simples, que há muitas formas de beleza possíveis. "Os pais podem intervir quando ouvirem seus filhos julgando alguém pela aparência, elogiar outras crianças ou adultos que fogem dos padrões tradicionais e, principalmente, evitar qualquer tipo de reprodução de estereótipos dentro de casa."

Em paralelo, também é positivo reconhecer e valorizar outras características além das visuais, para mostrar que a aparência não é e nem precisa ser a principal qualidade de alguém.

Essas referências ajudam a criança a construir sua visão sobre a importância da imagem e têm um efeito protetor contra os estereótipos. "Quanto mais a criança se sente segura e amada pelos pais pelo que é, mais imune estará em relação a se submeter aos padrões externos impostos pela mídia ou pela sociedade", diz a psicóloga Ana Maria Trape Trinca, professora da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.

Na adolescência
Trabalhar esse assunto na infância também pode amenizar questões relacionadas à aparência que, fatalmente, vão surgir em diferentes fases da vida. A engenheira de alimentos da Unicamp Jane Palermo constatou isso em uma pesquisa com 127 meninas, de 14 a 18 anos.

"Muitas disseram que mudariam alguma característica física, como cabelo, nariz, altura e até o pé, enquanto outras se sentiam bem e se consideravam bastante aceitas. Essas últimas costumavam ter o apoio da família", fala Jane.

Mesmo que tenha crescido em um ambiente livre de padrões de beleza, o adolescente tende a ter problemas para se aceitar em uma fase tão marcada por mudanças físicas e mentais.

"Naturalmente, os adolescentes se movimentam para ter um jeito próprio, diferente da família, e buscam isso nos amigos, mas podem surgir comentários maldosos e comparações", diz a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, de São Paulo.

Se o jovem tiver um espaço para diálogo em casa e o assunto for tratado com naturalidade, a tendência é que essa passagem seja mais tranquila. "Os pais devem conversar, minimizar as críticas e valorizar as diferenças de cada um. Quando o filho tem certeza de que é querido e amado do jeito que é, não é a critica do amigo que vai derrubar tudo isso", declara.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Pais atenciosos têm menos chances de criar um filho praticante de bullying

Segundo estudo norte-americano, filhos de pais envolvidos emocionalmente e presentes na vida acadêmica das crianças estão menos propensos a se tornar agressores


Crianças com pais que fazem questão de conhecer seus amigos, apoiam os filhos academicamente e conversam com eles são menos propensas a praticar bullying, de acordo com um novo estudo.

O bullying é um problema significativo entre os jovens dos Estados Unidos. Dados de quase 45 mil adolescentes entre 10 e 17 anos, obtidos a partir de uma pesquisa realizada em 2007 nos EUA, revelaram que cerca de 15% desses jovens já sofreram bullying.

O estudo, publicado dia 18 de outubro no “American Journal of Public Health”, revelou também que crianças negras, latinas e pobres com problemas emocionais, de desenvolvimento ou de comportamento eram mais propensas a intimidar os colegas.

As crianças com pais mais irritados ou com dificuldades de supervisionar os filhos também foram associadas a maiores chances de serem agressoras. Os filhos de mães com problemas de saúde mental também estavam ligados a maiores probabilidades de cometer bullying.

Comparadas com quem costumava agredir os colegas, as crianças que não praticavam bullying normalmente concluíam a lição de casa e tinham pais que se comunicavam com elas regularmente e conheciam seus amigos.

"O envolvimento ativo dos pais na vida dos filhos e a manutenção de um canal de comunicação com as crianças estão associados à menor chance de disseminação de bullying", afirmaram os autores do estudo.

"As avaliações de programas escolares que incluem os pais têm sugerido que o envolvimento dos responsáveis pode ser muito efetivo para intervenções contra o bullying, mas este envolvimento nem sempre é fácil de implementar", concluíram os pesquisadores.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Por que você não deve gritar com o seu filho

O tom de voz elevado agride o emocional e compromete o desenvolvimento social das crianças no ambiente escolar


Na teoria, o autocontrole dos pais é indispensável para a criação bem sucedida dos filhos. Na prática, não é tão simples assim. Muitas vezes, quando caem em si, esses mesmos adultos que almejam uma postura firme e comedida surpreendem-se aos berros com as crianças. O arrependimento, quase sempre, é imediato.

Essa postura não é tão incomum assim. Muitas mães confessam que só conseguem “capturar” a atenção da criança com o tom de voz elevado, como se assim elas realmente pudessem ouvir os pais. Para os especialistas, o erro começa justamente nessa crença: a de que é preciso gritar para ser ouvido.

“Na realidade, não tem necessidade de você gritar. A criança tem o ouvido normal e consegue te atender com o tom normal de voz. Quanto mais você gritar, mais ela vai se alterar. A criança fica abalada emocionalmente”, explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação, de Curitiba.

Gritaria
É verdade que as crianças costumam parar tudo o que estão fazendo quando os pais começam a gritar. Mas isso acontece porque elas paralisam, temendo uma reação ainda mais agressiva dos adultos, e não porque realmente compreenderam o contexto da situação. Por isso, o tom de voz elevado não traz resultados positivos e construtivos, muito pelo contrário.

Se esse comportamento é incentivado em casa, a criança aprende que é por meio da gritaria que as pessoas alcançam os objetivos. Ela passa a reproduzir a postura em outros meios de convívio social, como na escola, com amigos e professores.

“A família é a primeira experiência de socialização das crianças. Quando você grita, ensina que o desrespeito, a falta de controle e o autoritarismo são atitudes corretas”, comenta Cristina Lorga, psicóloga infantil.

Esse exemplo equivocado pode, inclusive, comprometer o convívio social fazendo com que outras crianças evitem o contato com a que tenta se impor de forma autoritária perante os amigos, seja na escola ou em outros ambientes de socialização.

Para Esther Pereira, o caminho é sempre manter a calma, por mais que seja algo trabalhoso e difícil para os adultos. “Os pais precisam direcionar o olhar para a criança e se abaixar ao nível dela para que os olhares se encontrem. A criança é extremamente perspicaz e é capaz de entender a mensagem dos pais”, defende a psicopedagoga.

Contar até dez
Chris Cysneiros faz parte do grupo de mães que, em um determinado momento da vida, perdeu o controle sobre o próprio tom de voz com a filha. Luiza, de três anos, se mostrou assustada com os primeiros gritos da mãe e não conseguiu entender o motivo do descontrole. Como outras crianças, ela parava tudo o que estava fazendo por conta do medo da reação da mãe, e não pela bronca que estava tomando.

O arrependimento de Chris veio no mesmo instante. “Depois de tudo, quando eu já tinha gritado, me sentia péssima, porque sabia que dava para ir por outro caminho. Sabia que eu poderia ter contado até mil, falando normalmente e explicando o que estava errado, o por quê e a forma correta de se comportar. Me sentia a pior mãe do mundo”, lembra ela.

Agressão emocional
A situação pode se tornar mais confusa ainda para a criança justamente quando os pais se arrependem da gritaria. Em poucos segundos, eles podem transitar pelos extremos da fúria e da tristeza, causada pela culpa. O grande problema é que as crianças conseguem distinguir esses sentimentos nos pais.

“A mãe se sente culpada, tenta se redimir e aquela criança também se sente culpada, sem saber se estava certa ou errada, porque o adulto não foi claro o suficiente. Ela acaba se sentindo responsável por aquele sentimento de tristeza dos adultos, que deveriam ser os seus protetores”, afirma Cristina Lorga.

Os especialistas também lembram que o grito é uma forma de agressão emocional, tão grave quanto um castigo físico como a palmada, por exemplo. Em crianças mais sensíveis, as palavras e o tom de voz alterado dos pais podem machucar mais do que a punição física. Independentemente dos casos, qualquer castigo abusivo faz com que os pequenos se sintam humilhados e diminuídos pelos pais.

Depois das tentativas frustradas e cheias de arrependimento com Luiza, Chris optou pelo caminho do diálogo. Embora mais difícil e cansativo, é assim que ela se sente mais próxima da filha, finalmente em sintonia.

“Confesso que não é nenhum mar de rosas. Às vezes, preciso repetir a mesma coisa para ela algumas vezes. Ela olha, questiona, conversa e me mostra o ponto de vista dela. É muito prazeroso saber que ela confia em mim que e aos poucos vai crescendo e aprendendo a entender os limites”, acredita a mãe.

terça-feira, 31 de março de 2015

9 perguntas que os pais devem fazer todo dia para os filhos

Perguntas corriqueiras sobre o dia a dia melhoram a autoestima da criança e dão mais abertura à relação familiar


Disponibilidade de tempo tem se tornado algo cada vez mais raro no cotidiano das famílias modernas. Enquanto os pais trabalham, as crianças gastam a energia na escola - à noite, poucos têm disposição para conversar sobre os pontos altos do dia. Esse distanciamento e a falta do diálogo, porém, criam um afastamento emocional entre pais e filhos.

“O que você aprendeu hoje?” – essa pergunta também demonstra interesse pelo cotidiano da criança e faz com que ela se sinta estimulada a dividir com os pais coisas novas que aprendeu na escola.

“O que você mais gostou de fazer?” – o melhor jeito de conhecer os filhos é fazendo perguntas como essa, sobre as atividades e brincadeiras favoritas deles no dia. A criança se sente querida pelos pais quando pode compartilhar informações como essas.

“Como estão seus amigos?” – não saber quem são os amiguinhos dos seus filhos é um erro comum. Com cuidado de não interrogar a criança, a dica é perguntar como estão os amigos e o que eles fizeram de legal no dia.

“Como foi o seu dia?” – não precisa interrogar a criança ou exigir detalhes sobre tudo o que ela fez no dia. Mas é importante demonstrar interesse pelos eventos marcantes, para ficar por dentro do dia a dia dos filhos.

“Aconteceu alguma coisa que te chateou?” – é normal que os pequenos cheguem emburradinhos em casa. Com delicadeza, vale perguntar se algo aconteceu, deixando a criança à vontade para dividir as angústias com os pais.

“Seus professores falaram algo interessante hoje?” – ter conhecimento da vida escolar dos filhos é uma maneira de estimulá-los. Por isso, os pais precisam saber quem são os professores da criança e o que ela pensa a respeito deles.

“O que você pensa sobre isso?” – é um hábito comum dos pais dar opinião sobre tudo que diz respeito à vida dos filhos, sem perguntar como eles se sentem em primeiro lugar. Por que não inverter essa ordem e saber o posicionamento das crianças?

"Fez algum amigo novo hoje?” – outra maneira de demonstrar interesse pelas amizades da criança. Quanto mais à vontade ela se sentir para falar sobre esses temas cotidianos com os pais, melhor.

“O que você quer fazer amanhã?” – aqui, não se trata de criar uma agenda com todos os passos das crianças, e sim de demonstrar interesse pelos desejos e vontades dos filhos, fazendo parte dos planos deles.

Os efeitos dessa postura têm um impacto ainda maior nos pequenos. Eles se sentem desprezados e poucos estimados pelos próprios pais, como não fizessem nada suficientemente interessante para chamar a atenção dos adultos. Em longo prazo, esses sentimentos acabam estimulando uma maior insegurança e a dificuldade para se relacionar com outras pessoas. A criança prefere ficar isolada a compartilhar qualquer informação com os pais.

Criar laços verdadeiramente afetivos com os filhos não é algo tão impossível assim, mesmo com a correria do dia a dia. Um pouco de empenho, atenção e disponibilidade são suficientes para fazer a diferença no cotidiano dos pequenos. Não é preciso transformar tudo em uma grande discussão do relacionamento; perguntinhas simples, sobre a escola e os amigos, por exemplo, dão conta do recado.

“Sempre falo que o importante é a qualidade do diálogo entre pais e filhos. Mesmo que naquele dia só sejam alguns minutos, é mais interessante que eles sejam intensos e dedicados. Claro que quanto mais tempo conversamos com os filhos, melhor. Mas dá para separar alguns minutos e perguntar sobre o dia da criança, o que ela fez de legal e outras coisas importantes para ela. Sempre reforçando o amor incondicional da família”, aconselha Bibianna Teodori, coach e autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” (Matrix).

À primeira vista, essas conversas podem até parecer banais, mas são fundamentais para o desenvolvimento dos filhos, em diversos aspectos. O diálogo é a oportunidade de ensinar valores e crenças importantes para os pequenos, que são de total responsabilidade dos pais. Além disso, é o caminho para estabelecer uma relação mais sincera e aberta com as crianças, que deixam de sentir medo dos próprios cuidadores. Para isso, vale evitar qualquer tipo de frase que tenha uma conotação negativa, como broncas, julgamentos e críticas.

“Quando os filhos percebem que têm um relacionamento saudável com os pais, a vida fica mais fácil. Isso porque eles sabem que sempre podem contar com o amor dos adultos. Eles entendem que, mesmo que tirem uma nota baixa na escola, os pais vão amá-los incondicionalmente. Muitas vezes, os adultos só criticam e brigam com as crianças. Por isso é importante reforçar as atitudes positivas dos pequenos, sem condenar as negativas. Assim, é possível desenvolver os talentos da criança de um jeito mais assertivo e satisfatório”, acredita Bibianna Teodori.

Respeitando o silêncio
Como tudo o que diz respeito à criação dos filhos, o equilíbrio é essencial para balancear a relação. Portanto, vale observar atentamente a disposição da criança para conversar – ou a falta dela, na pior das hipóteses. É natural que eles fiquem mais chateados e calados em algumas ocasiões, principalmente se algo tiver acontecido na escola. A dica dos especialistas é simples: pais precisam respeitar a introspecção dos filhos, deixando claro que as conversas podem acontecer numa outra oportunidade.

“Criar esse hábito é legal porque os pais conseguem observar de perto o comportamento dos filhos. Assim, dá para saber se eles estão mais arredios ou desapontados com alguma situação específica. Mas interromper alguma atividade importante das crianças só para conversar acaba gerando uma frustração. Elas podem se fechar para o diálogo com os pais, desenvolvendo uma defesa natural para se esquivar desses momentos”, pondera Rogéria Cruz, psicóloga e psicoterapeuta.

A postura dos pais também faz toda a diferença. Não adianta querer conversar de um jeito desinteressado ou agressivo, já que esses comportamentos assustam mais do que qualquer outra coisa. De acordo com Bibianna, é necessário agachar e ficar na mesma altura que a criança, olhando-a nos olhos durante toda a conversa. Assim, ela fica mais à vontade para se abrir com os pais.