sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Você está superprotegendo seu filho?

Não deixar a criança brincar por medo que ela se machuque ou evitar que resolva seus próprios conflitos são indícios de que você pode estar exagerando


Proteger uma criança é obrigação dos pais, mas onde termina o cuidado e começa o exagero? Esse limite não é explícito, mas o dia a dia da família pode fornecer pistas. Se a mãe ou o pai prefere dar comida na boca do seu filho quando ele já tem idade para fazer isso sozinho, é o momento de repensar as atitudes.
“Fazer pela criança algo que ela já é capaz é uma situação bastante comum de superproteção dos pais. Amarrar o sapato ou comer, por exemplo. Não estamos falando de deixar a criança sozinha, e sim de dar a oportunidade que ela mesma faça o que é capaz”, esclarece Gisele Magnossao, diretora do colégio Albert Sabin.

A pedagoga Jaciara Barbosa de Oliveira, 41, mesmo sabendo que a idade do filho permite que ele seja bastante independente, admite que nem sempre consegue deixá-lo mais livre. “O João Victor já tem seis anos, mas quando estamos em casa tento fazer tudo por ele. Acho que tento compensar minha ausência durante o dia. Penso que ‘não custa nada’ fazer aquilo. Na escola ele faz tudo sozinho então sei que ele é capaz. É errado, mas é automático”, confessa.

Sinais de superproteção
“Eu tenho uma presença muito forte na vida dos meus filhos. Estou sempre de olho. Quando o mais velho tinha cinco meses, a babá comentou com minha mãe que nunca tinha carregado o João”, conta a administradora de empresas Jamile Nery, 34.
Para o pediatra e neonatologista do Hospital Albert Einstein e diretor do Instituro Saúde Plena, Jorge Huberman, esse aumento da preocupação com a integridade física das crianças não é incomum já que a violência nas grandes cidades é mais presente hoje em dia do que na infância dos pais. “Estamos em tempos mais violentos e os pais acompanham de perto a vida dos filhos, monitoram mesmo. Entretanto, precisamos entender que assim como os adultos, as crianças sempre vão correr algum risco seja dentro ou fora de casa.”


Nem sempre correr riscos significa um prejuízo para a criança. Um risco de brincar, por exemplo, é cair. Não deixar o filho interagir e experimentar brincadeiras próprias da idade é impedir que ele aprenda coisas novas. “Se por medo de cair um pai impede o filho de brincar, a criança deixará de aprender o que a brincadeira tem a oferecer. A gente só aprende a lidar com conflitos e adversidades quando somos expostos a elas”, afirma Gisele.
Observar o comportamento da criança também dá pistas de uma possível superproteção, segundo Jorge. Comportamento arredio, indisposição para sair de casa, pouca ou nenhuma atividade externa, dificuldade de se comunicar ou expressar sentimentos fazem parte da lista de comportamentos a serem observados. “Eles não ocorrem ao mesmo tempo necessariamente”, diz Jorge.

Frustrações

Jamile admite a superproteção física dos filhos, mas evita blindá-los das frustrações do dia a dia. “Tenho enorme zelo pelos meus filhos, admito. Mas não interfiro ou brigo por eles. Sei que não posso evitar que eles passem por frustrações”, afirma.
Deixar a criança resolver alguns conflitos como disputar a posse de um brinquedo com o colega é saudável. Quando os pais interferem demais os filhos não adquirem uma habilidade importante na infância: alterar privilégios. “Uma criança que não sabe lidar com frustrações pode se tornar mais egocêntrica e irritadiça. Normalmente ela também chora bastante”, explica Gisele.
Consequências diretas
Os especialistas apontam duas conseqüências diretas da superproteção: perda de autonomia e a falta da capacidade de adaptação em situações adversas. Além disso, o grupo social da criança pode não aceitá-la justamente por apresentar um comportamento mais egocêntrico.
“A criança pode ter dificuldade de se relacionar com estranhos. Não conseguem, por exemplo, ir ao banco ou mercado”, diz Jorge. Também podem se tornar reclusas em excesso e se isolar.
Confira algumas atitudes comuns de pais superprotetores:
- Impedir a criança de brincar com brinquedos compatíveis com a idade por medo que ela se machuque: um joelho ralado no parquinho do prédio não é o fim do mundo.
- Não permitir que a criança assuma consequências de suas escolhas: se o seu filho não quer estudar, você não deve fazer os deveres de casa por ele. É importante deixar a criança vivenciar uma nota baixa ou uma dificuldade na escola como resultado das suas escolhas.
- Fazer pela criança coisas que ela já consegue. Deixe que ele se troque ou coma sozinho se já for capaz.
- Interferir muito além do razoável nas relações do filho com outras crianças. Alguns conflitos pedem mediação, mas deixar que elas resolvam sozinhas coisas mais simples, como a posse de um brinquedo, é saudável.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Capoeira no Colégio Conviver!

Na última semana, os alunos de Capoeira do Colégio Conviver fizeram uma apresentação para os pais na própria escola. A aula aberta foi coordenada pelo professor de Capoeira, Bambú. Confira!






quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como introduzir os primeiros alimentos na dieta do bebê

Aprenda como complementar a dieta do pequeno com alimentos a partir dos seis meses



A partir dos seis meses de idade as necessidades nutricionais da criança mudam e o leite materno precisa ser complementado com alimentos. Mesmo que o bebê só tome fórmula (leite artificial), e não leite materno, recomenda-se esperar até os seis meses para dar outros alimentos. 
A produção de enzimas digestivas aos seis meses de vida passa a ser suficiente para digerir outros alimentos fora o leite materno e o organismo da criança está mais forte para combater eventuais infecções ou alergias causadas pela alimentação. 
É nessa idade também que a maioria das crianças atinge um estágio de desenvolvimento com maturidade fisiológica e neurológica para deglutir alimentos semissólidos. O reflexo de protrusão da língua está atenuado, o que facilita a ingestão de alimentos bem cozidos, amassados e raspados. 

Comece pelas papinhas

O passo inicial da nova dieta costuma ser uma papa de frutas após a primeira mamada do dia. Na segunda semana é introduzida a segunda papinha de frutas no período da tarde, geralmente ao acordar do sono da tarde. A seguir, a papa salgada é introduzida no horário do almoço. Quando o bebê já estiver comendo bem essas três refeições, é a hora de incluir o jantar. 
Para o preparo das primeiras papas doces use frutas como banana, mamão, abacate, manga, maçã e pera. Sempre amasse o alimento, nunca liquidifique ou peneire, a criança deve receber as fibras e exercitar o movimento da boca e da língua com pedacinhos macios de alimento. 
O suco de fruta não deve ser utilizado como refeição e sim como hidratante 1 a 2 vezes por dia entre as refeições após dois meses de introdução dos alimentos. Não acrescente açúcar ou água e evite polpas e frutas congeladas para garantir todos os nutrientes e sabor natural. 
A água deve ser introduzida, assim como os sucos de frutas, gradativamente entre as refeições para evitar que a criança fique saciada e consuma alimentos em quantidades adequada. 
A papa salgada deve ser colorida e composta por duas verduras de cores diferentes, um cereal, uma carne bovina ou frango e uma leguminosa. Verduras como cenoura, beterraba, couve flor, brócolis são boas opções para os primeiros meses. Para os cereais, dê preferência para o painço e arroz integral e para as leguminosas, use lentilha, feijão preto e grão de bico. A carne deve estar na forma de caldo e em torno dos oito meses de vida a proteína animal é introduzida na forma de carne moída ou picadinha com a faca. 
Aos nove meses de vida o bebê deve estar com quatro refeições e entre duas e quatro mamadas diárias. Veja abaixo exemplo de esquema alimentar para crianças de 8 a 11 meses.
  • 6h leite
  • 8h papa doce
  • 11h papa salgada
  • 15h papa doce
  • 18h papa salgada
  • 20h leite
  • 22h leite.

E o leite materno?

O leite materno pode ser estendido até os dois anos de vida. Mas para que a criança atinja suas necessidades nutricionais, o leite não deve atrapalhar ou substituir as refeições, mas sim complementar. Oferecer o peito logo após os alimentos em papa não é uma regra, mas uma alternativa, quando a criança aceita pouco o alimento oferecido. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, dê um intervalo de cerca de duas horas para oferecer a papa doce (inicie com 1 colher de sobremesa e aumente a quantidade gradativamente) com uma colher de plástico ou silicone. O mesmo deve ser feito com as demais refeições. 

Apresente novos itens gradualmente

Introduza os alimentos gradativamente, um por vez. O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos sabores e consistências dos alimentos. Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que alergias sejam identificadas mais rapidamente, através da observação de sinais como o aparecimento de diarreias, assaduras, dores abdominais ou alterações de cutâneas. Ofereça um alimento novo a cada três dias, começando com frutas e depois introduzindo os legumes e verduras, e por fim as carnes que são mais difíceis de digerir que os demais alimentos. 
Inicie com 1 colher de sobremesa e aumente gradativamente a quantidade de alimentos no prato. Assim como ocorre com os adultos, o apetite do bebê não é constante. Dê atenção aos sinais que ele dá. Quando a criança se recusa a abrir a boca para a próxima colherada, vira o rosto ou começa a brincar com a comida, é porque provavelmente está satisfeita. E se o bebê estiver "raspando o prato", atenda o apetite dele e ponha mais comida, mas sempre pare de alimentá-lo quando ele mostrar que não quer mais. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Lançamento novo site

Já está no ar o novo site do Colégio Conviver ainda mais interativo e informativo.

 Na nova página é possível conhecer a nossa proposta pedagógica, estrutura e equipe, além de ficar por dentro de todas as nossas novidades, confira!