quinta-feira, 29 de maio de 2014

Convites para o Arraiá


Já estão à venda na secretária da escola os convites para o Arraiá do Colégio Conviver, não fique de fora dessa festa!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Comemoração do Dia das Mães 2014



Tradicionalmente, todos os anos os alunos da Educação Infantil do Colégio Conviver preparam uma apresentação especial para celebrar o Dia das Mães. Este ano não foi diferente e durante toda essa semana as crianças realizaram lindas homenagens para as suas mamães, confira!








quinta-feira, 22 de maio de 2014

À minha imagem

Selfies se popularizam, ganham novas versões, mas o excesso pode causar danos


Desde que mundo é mundo – o que ficou bem mais claro com a invenção da câmera fotográfica – a imagem sempre foi o calcanhar de Aquiles da humanidade. Não por acaso, um dos mais populares mitos é justamente o de Narciso que, ao ver sua imagem, acaba se apaixonando por si mesmo. E não se trata de exceções, atire a primeira pedra quem já não ficou horas do espelho para uma fotografia de poucos segundos. Com as redes sociais, o excesso não está mais nos posts do outro, mas na forma como nos relacionamos com nossas próprias imagens. No ano passado, as selfies – termo para designar autorretratos para postagens nas redes sociais – ficaram no topo da popularidade. Desde então, surgiram as healthies (selfies de corpos saudáveis) e as usies, as fotografias de 2 ou mais pessoas. Ao observar as redes sociais, é possível encontrar de tudo um pouco – desde as que procuram o equilíbrio ao postarem suas imagens até aquelas que têm autorretratos em enterros, no pós-sexo, em acidentes graves e até quem já tenha tentado o suicídio por não conseguir a selfie perfeita. A tênue linha entre o excesso e a diversão tem revelado que nem todo mundo sabe lidar bem com sua autoimagem.
 
Vamos à pergunta básica, afinal o que há por trás de uma selfie? Em primeiro lugar, é uma forma do ser humano se relacionar com as novas tecnologias, bem como o mundo e as pessoas ao seu redor. A psicóloga Mônica Vidal explica que uma pessoa madura geralmente posta selfies mais espontâneas, em vez daqueles estrategicamente elaboradas e editadas. Pessoas mais inseguras tendem a postar selfies mais sexualizados e exibicionistas com o intuito de receber o maior número de curtidas e, com isso, obter uma falsa percepção de que são amadas. “E quanto maior o número de comentários e curtidas, maior essa ilusão, o que reforça o comportamento narcisista de maneira cíclica.”
 
Logicamente, há milhares de exceções e surpresas. Uma delas é a do padre que posta uma selfie com os noivos bem no meio da cerimônia de casamento. É surpreendente vê-lo pedir um minuto para a fotografia e avisar que, dali a poucos segundos, a foto estará no seu Instagram e Facebook. O padre Fernando Lopes Gomes, da paróquia Santo Inácio de Loyola, no bairro Cidade Jardim, realizou, no ano passado 198 casamentos, todos com selfies. Ele tem pavor à pecha de exibicionista ou modista. Diz que a selfie integra um trabalho maior de personalização com os fiéis de sua paróquia, em que as histórias de amor, no caso de casamento, estão sendo celebradas diante de Deus. “Ao fazer a selfie, mostramos o casamento que está ocorrendo e precisa ser divulgado porque é uma celebração de algo que a humanidade necessita ver como algo bom. Atualmente, vemos as redes sociais serem tão mal usadas.”
 
Gomes, também, não se sente muito confortável com adjetivo de moderno, mas o fato é que não há concorrente em outras igrejas, pelo menos que ele saiba. Já sobre a repercussão dentro da igreja, é ainda mais econômico nas palavras: “Estão acolhendo muito positivamente”. 
 
Quem gosta de selfies, não esconde que também é uma forma de exibicionismo, mas nem por isso pode-se perder o bom senso. As amigas Carolina Rocha Andrade, 24, e Cristiane Teixeira, 20, são adeptas das usies e adoram tirar fotos juntas. Estudantes de direito, querem comentários positivos para as suas imagens. Gastam horas para escolher as melhores fotos. São 2, no máximo, nos dias úteis e várias nos finais de semana. Procuram evitar as apelativas. “Nosso limite é o que achamos vulgar. Não postamos fotos com decotes, com roupas exageradas, nada apelativo. E também nada de frases sobre carência ou ser solteiro”, explica Carolina.
 
No caso da jornalista Ludmilla de Carvalho Rangel 27, o fascínio pelo autorretrato está presente desde sempre em sua vida, mas a onda da selfie é algo bem restrito em seu cotidiano. Ela integra um grupo de pessoas que acredita que nem tudo que se faz deve ser compartilhado nas redes sociais. As exceções são em momentos especialíssimos e, nessa hora, Ludmilla prefere o junta-junta dos amigos para as suas postagens. O que vale nesses momentos é a espontaneidade. “Tiro poucas fotos e sempre escolho a primeira. Não precisa ser aquela foto arrumadinha, posada. Acho que postar fotos insistentemente é cansativo.”
 
Eis um ponto que os adeptos de postagens de muitas selfies ignoram, imagem em excesso também cansa. A psicóloga Mônica Vidal chama a atenção para o fato de quem posta selfies demais acaba causando o efeito oposto ao desejado – afastando e irritando os amigos, que podem vir a se tornar ex-amigos. Para outra especialista, a psicóloga Fernanda Seabra, o excesso de selfies pode indicar um caminho que é negativo, o da desconexão com a alma para uma conexão exagerada com a imagem. “A conexão com a alma é quando construo o meu mundo interno e tenho segurança do que sou, do que gosto, das minhas fraquezas, habilidades. Não preciso mostrar para o outro nem o meu lado bacana, nem o meu lado feio. Só aprender a lidar com os 2 lados e reconhecê-los. Automaticamente, quem se relacionar comigo vai conhecê-los.”
 
Há pessoas que reconhecem o fascínio pelos autorretratos e dizem que já passaram por situações de conflito por causa disso. Esse foi o caso da empresária Dafne Pereira, 35. O encanto por fotos vem da infância e ela conta, aos risos, que sempre dava um jeito de frequentar festas só para aparecer em todas as fotos. Adepta das redes sociais desde o Orkut, acostumou-se a divulgar muitas imagens em todos os momentos da vida. Atualmente, grávida de 7 meses, faz do Facebook e Instagram uma espécie de diário. “Agora, com a gravidez, estou num momento sublime, que nada me importa, mas antes, quando começava a me expor demais, dava uma pirada e saía das redes sociais”, diz. 
 
Esses momentos de crise foram resolvidos quando Dafne fez um texto, que define como bem direto, para as pessoas que começaram a criticá-la pelo que consideravam superexposição na postagem de imagens. “Quase não escrevo, o que gosto é de divulgar minhas fotos. Quem não está gostando e acha que é exagero, é só não me seguir.” Quando posta fotos de antes da gravidez, Dafne diz que recebe cerca de 20 curtidas. Ao mostrar a barriga, já chegou a ter 100 curtidas. “Outro dia, postei uma campanha de vacinação e tive poucas curtidas”, conta. 
 
Já o coach e treinador pessoal Bruno Carcara é adepto de healthies, em que o principal conceito é aliar a identidade a um corpo saudável. Ele não esconde que sempre gostou de fotografias e de registrar todos os momentos de sua vida. Começou a utilizar as imagens para divulgar a profissão e teve um retorno grande de pessoas procurando seu trabalho, que consiste em montar dietas e fazer treinamentos personalizados, além de ensinar a ter vida mais saudável e respeito ao corpo. Mesmo assim, o número de selfies em sua página no Facebook já levou muita gente a chamá-lo de exibicionista e narcisista. “Nunca me importei, porque estou fazendo o que gosto e divulgando o meu trabalho. As pessoas criticam aquilo que invejam”, diz. 
 
Quem também descobriu novas utilidades para as selfies foi a empresária Thaís de Andrade Cardoso, 27, que utiliza as imagens para divulgar a marca própria de roupas. Mesmo assim, somente em suas redes sociais profissionais, porque, nas pessoais, só valem fotos com amigos e gente mais próxima, de preferência sempre em grupo. “Através das selfies, estou tendo a oportunidade de divulgar o que produzo. Pessoalmente, não gosto de tirar fotos sozinha.” 
 
Não importa se a pessoa gosta de postar muitas selfies ou se as imagens são em menor número, o que especialistas indicam é que sempre tem de haver a reflexão cotidiana de como cada um lida com as redes sociais e suas ferramentas. Segundo Fernanda Seabra, o abuso das selfies pode provocar uma dificuldade em determinadas pessoas em viver a vida real, já que no virtual tudo é glamouroso, sem fragilidades, calcado na imagem. “Dependendo do grau de adoecimento, essa dificuldade pode ser um transtorno em que a pessoa precisa se expor para que tenha a sensação de que está sendo vista.” A autoexposição, reflete Fernanda, pode estar associada à baixa autoestima em que as pessoas precisam que suas imagens recebam likes para se sentirem valorizadas e validadas. 
 
Segundo a psicóloga Mônica Vidal, perder o controle desse recurso tecnológico pode significar uma maior solidão, dificuldade de relacionar-se presencialmente com outra pessoa, ser muito tímido ou, o contrário, muito exibicionista. O descontrole na produção de selfies pode estar associado a transtornos como depressão, fobia social, transtorno afetivo bipolar e dismórfico corporal. 
 
“O transtorno dismórfico corporal caracteriza-se pela preocupação excessiva com a aparência física que leva a prejuízos concretos na vida do sujeito, como isolamento social, anorexia, bulimia, automutilação e até mesmo suicídio”, observa a especialista. Esse foi o caso de um jovem britânico qu chegava a postar 200 selfies por dia com o propósito de tirar a foto ideal. Não conseguiu e foi salvo de um suicídio pela mãe.
 
O excesso de exibição pode assumir patamares perigosos. Atualmente, a última moda em autoexposição é a selfie pós-sexo, que tem se popularizado principalmente entre jovens e adolescentes. Fernanda Seabra diz que vivemos na sociedade da performance, em que tudo é ligado à imagem e em que as ações passam a não fazer sentido. “E o que não tem sentido, tem pouco sentimento. Tudo está muito racional. Estamos em um momento de rever valores.” 
 

 

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências




Junho é o mês de São João, Santo Antonio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho foi chamada de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aimpim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia.

Já os fogos de artíficio, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.

Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

FONTE: Terra

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Déficit de atenção indica vulnerabilidade social

Pesquisadores descobriram que muitas das crianças diagnosticadas com TDAH enfrentam problemas como pobreza, divórcio dos pais, convivência constante com violência ou abuso de substâncias nocivas à saúde



Quando a criança tem dificuldade para focar em tarefas, manter o ambiente em que está inserida organizado ou controlar os próprios comportamentos, há o risco de ela ter o transtorno de deficit de atenção com hiperatividade (TDAH). O distúrbio, segundo estudo divulgado na última terça-feira (6), durante a reunião anual da Pediatric Academic Societies (PAS), no Canadá, pode refletir dramas que não são apenas pessoais. Ele também é um indicador de vulnerabilidade social.

Os pesquisadores descobriram que muitas das crianças diagnosticadas com TDAH enfrentam problemas como pobreza, divórcio dos pais, convivência constante com violência ou abuso de substâncias nocivas à saúde. “Os resultados sugerem que essas crianças presenciaram taxas significativamente maiores de traumas durante a vida do que as consideradas saudáveis”, explica Nicole Brown, responsável pelo estudo.
 
rown e a equipe usaram dados de 2011 do Inquérito Nacional de Saúde da Criança, sondagem feita anualmente pelo governo canadense. Foram analisadas informações de 65 mil pessoas, com idade entre 6 e 17 anos. Elas e os pais responderam a um questionário sobre TDHA (ocorrência, gravidade e tratamento do transtorno) e a possível ocorrência de nove experiências adversas na infância: pobreza, divórcio, morte de um dos pais/encarregados de educação, violência doméstica, violência no bairro em que moram, abuso de substâncias, prisão, doença mental familiar e discriminação.

Os participantes que haviam lidado com quatro ou mais experiências ruins eram quase três vezes mais propensos a usar medicamentos para tratar o transtorno do que os que conviveram com três ou menos situações. “O conhecimento sobre a prevalência e os tipos de experiências adversas entre as crianças diagnosticadas com TDHA pode guiar os esforços para enfrentar o trauma na população e melhorar a triagem de prognósticos, a precisão de diagnósticos e a gestão dessas pessoas”, observa Brown.

Ela sugere que os pediatras considerem as experiências adversas ocorridas na infância de pacientes suspeitos de terem TDHA e, no caso do diagnóstico, sejam refeitos os testes levando em consideração os fatores de vulnerabilidade. “A ideia é que se iniciem os planos de tratamento e de intervenção sempre baseados em evidências que não sejam só sobre a dificuldade da criança em ficar parada ou em se concentrar. As causas para esse transtorno são muito mais profundas. É preciso ter conhecimento das experiências vividas pelo paciente antes de qualquer diagnóstico”, sugere.

Incidência
Estima-se que o TDAH afete de 5% a 10% das crianças em idade escolar e que seja 10 vezes mais frequente em meninos, segundo o Manual Merck de Informação Médica. Cerca de 20% dos garotos e das garotas com o transtorno apresentam incapacidades de aprendizagem e em torno de 80% enfrentam problemas em algum momento da vida escolar. 

FONTE: Portal UAI

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Socialização e adaptação da criança na pré-escola



Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.

Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.

A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte suas as expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma conversa com a direção.

As escolas de Educação Infantil - Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças de 0 a 7 anos, divididos conforme faixa etária, ou seja:
Berçário - 0 a ± 1 e 3 meses *
Maternal - ± 1 e 3m a 3 anos *
Jardim I - 3 a 4 anos*
Jardim II - 4 a 5 anos*
Pré (primeiro ano) - 5 a 7 anos
*( a divisão por faixa etária pode variar conforme a escola)
A adaptação da criança está na dependência da orientação da educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.

As atividades programadas devem basear-se em suas necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar, experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam exibir suas habilidades.

As atividades como percepção visual, percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil, Educação Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da criança com o processo de socialização.

Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.

Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da criança.

A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação no maternal:
1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;
2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;
5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).
No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá ser normal sem a presença da mãe.

Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.

Dúvidas de Adaptação no Berçário:

No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com a Psicóloga da escola.

A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue, visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias.  

Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.
Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.

FONTE:UOL