sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Convites para o Arraiá
Já estão à venda na secretária da escola os convites para o Arraiá do Colégio Conviver, não fique de fora dessa festa!
segunda-feira, 26 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Comemoração do Dia das Mães 2014
Tradicionalmente,
todos os anos os alunos da Educação Infantil do Colégio Conviver preparam uma
apresentação especial para celebrar o Dia das Mães. Este ano não foi diferente
e durante toda essa semana as crianças realizaram lindas homenagens para as
suas mamães, confira!
quinta-feira, 22 de maio de 2014
À minha imagem
Selfies se popularizam, ganham novas versões, mas o excesso pode causar danos
Desde que mundo é mundo – o que ficou bem mais claro com a invenção da
câmera fotográfica – a imagem sempre foi o calcanhar de Aquiles da
humanidade. Não por acaso, um dos mais populares mitos é justamente o de
Narciso que, ao ver sua imagem, acaba se apaixonando por si mesmo. E
não se trata de exceções, atire a primeira pedra quem já não ficou horas
do espelho para uma fotografia de poucos segundos. Com as redes
sociais, o excesso não está mais nos posts do outro, mas na forma como
nos relacionamos com nossas próprias imagens. No ano passado, as selfies
– termo para designar autorretratos para postagens nas redes sociais –
ficaram no topo da popularidade. Desde então, surgiram as healthies
(selfies de corpos saudáveis) e as usies, as fotografias de 2 ou mais
pessoas. Ao observar as redes sociais, é possível encontrar de tudo um
pouco – desde as que procuram o equilíbrio ao postarem suas imagens até
aquelas que têm autorretratos em enterros, no pós-sexo, em acidentes
graves e até quem já tenha tentado o suicídio por não conseguir a selfie
perfeita. A tênue linha entre o excesso e a diversão tem revelado que
nem todo mundo sabe lidar bem com sua autoimagem.
Vamos à pergunta básica, afinal o que há por trás de uma selfie? Em
primeiro lugar, é uma forma do ser humano se relacionar com as novas
tecnologias, bem como o mundo e as pessoas ao seu redor. A psicóloga
Mônica Vidal explica que uma pessoa madura geralmente posta selfies mais
espontâneas, em vez daqueles estrategicamente elaboradas e editadas.
Pessoas mais inseguras tendem a postar selfies mais sexualizados e
exibicionistas com o intuito de receber o maior número de curtidas e,
com isso, obter uma falsa percepção de que são amadas. “E quanto maior o
número de comentários e curtidas, maior essa ilusão, o que reforça o
comportamento narcisista de maneira cíclica.”
Logicamente, há milhares de exceções e surpresas. Uma delas é a do
padre que posta uma selfie com os noivos bem no meio da cerimônia de
casamento. É surpreendente vê-lo pedir um minuto para a fotografia e
avisar que, dali a poucos segundos, a foto estará no seu Instagram e
Facebook. O padre Fernando Lopes Gomes, da paróquia Santo Inácio de
Loyola, no bairro Cidade Jardim, realizou, no ano passado 198
casamentos, todos com selfies. Ele tem pavor à pecha de exibicionista ou
modista. Diz que a selfie integra um trabalho maior de personalização
com os fiéis de sua paróquia, em que as histórias de amor, no caso de
casamento, estão sendo celebradas diante de Deus. “Ao fazer a selfie,
mostramos o casamento que está ocorrendo e precisa ser divulgado porque é
uma celebração de algo que a humanidade necessita ver como algo bom.
Atualmente, vemos as redes sociais serem tão mal usadas.”
Gomes, também, não se sente muito confortável com adjetivo de moderno,
mas o fato é que não há concorrente em outras igrejas, pelo menos que
ele saiba. Já sobre a repercussão dentro da igreja, é ainda mais
econômico nas palavras: “Estão acolhendo muito positivamente”.
Quem gosta de selfies, não esconde que também é uma forma de
exibicionismo, mas nem por isso pode-se perder o bom senso. As amigas
Carolina Rocha Andrade, 24, e Cristiane Teixeira, 20, são adeptas das
usies e adoram tirar fotos juntas. Estudantes de direito, querem
comentários positivos para as suas imagens. Gastam horas para escolher
as melhores fotos. São 2, no máximo, nos dias úteis e várias nos finais
de semana. Procuram evitar as apelativas. “Nosso limite é o que achamos
vulgar. Não postamos fotos com decotes, com roupas exageradas, nada
apelativo. E também nada de frases sobre carência ou ser solteiro”,
explica Carolina.
No caso da jornalista Ludmilla de Carvalho Rangel 27, o fascínio pelo
autorretrato está presente desde sempre em sua vida, mas a onda da
selfie é algo bem restrito em seu cotidiano. Ela integra um grupo de
pessoas que acredita que nem tudo que se faz deve ser compartilhado nas
redes sociais. As exceções são em momentos especialíssimos e, nessa
hora, Ludmilla prefere o junta-junta dos amigos para as suas postagens. O
que vale nesses momentos é a espontaneidade. “Tiro poucas fotos e
sempre escolho a primeira. Não precisa ser aquela foto arrumadinha,
posada. Acho que postar fotos insistentemente é cansativo.”
Eis um ponto que os adeptos de postagens de muitas selfies ignoram,
imagem em excesso também cansa. A psicóloga Mônica Vidal chama a atenção
para o fato de quem posta selfies demais acaba causando o efeito oposto
ao desejado – afastando e irritando os amigos, que podem vir a se
tornar ex-amigos. Para outra especialista, a psicóloga Fernanda Seabra, o
excesso de selfies pode indicar um caminho que é negativo, o da
desconexão com a alma para uma conexão exagerada com a imagem. “A
conexão com a alma é quando construo o meu mundo interno e tenho
segurança do que sou, do que gosto, das minhas fraquezas, habilidades.
Não preciso mostrar para o outro nem o meu lado bacana, nem o meu lado
feio. Só aprender a lidar com os 2 lados e reconhecê-los.
Automaticamente, quem se relacionar comigo vai conhecê-los.”
Há pessoas que reconhecem o fascínio pelos autorretratos e dizem que já
passaram por situações de conflito por causa disso. Esse foi o caso da
empresária Dafne Pereira, 35. O encanto por fotos vem da infância e ela
conta, aos risos, que sempre dava um jeito de frequentar festas só para
aparecer em todas as fotos. Adepta das redes sociais desde o Orkut,
acostumou-se a divulgar muitas imagens em todos os momentos da vida.
Atualmente, grávida de 7 meses, faz do Facebook e Instagram uma espécie
de diário. “Agora, com a gravidez, estou num momento sublime, que nada
me importa, mas antes, quando começava a me expor demais, dava uma
pirada e saía das redes sociais”, diz.
Esses momentos de crise foram resolvidos quando Dafne fez um texto, que
define como bem direto, para as pessoas que começaram a criticá-la pelo
que consideravam superexposição na postagem de imagens. “Quase não
escrevo, o que gosto é de divulgar minhas fotos. Quem não está gostando e
acha que é exagero, é só não me seguir.” Quando posta fotos de antes da
gravidez, Dafne diz que recebe cerca de 20 curtidas. Ao mostrar a
barriga, já chegou a ter 100 curtidas. “Outro dia, postei uma campanha
de vacinação e tive poucas curtidas”, conta.
Já o coach e treinador pessoal Bruno Carcara é adepto de healthies, em
que o principal conceito é aliar a identidade a um corpo saudável. Ele
não esconde que sempre gostou de fotografias e de registrar todos os
momentos de sua vida. Começou a utilizar as imagens para divulgar a
profissão e teve um retorno grande de pessoas procurando seu trabalho,
que consiste em montar dietas e fazer treinamentos personalizados, além
de ensinar a ter vida mais saudável e respeito ao corpo. Mesmo assim, o
número de selfies em sua página no Facebook já levou muita gente a
chamá-lo de exibicionista e narcisista. “Nunca me importei, porque estou
fazendo o que gosto e divulgando o meu trabalho. As pessoas criticam
aquilo que invejam”, diz.
Quem também descobriu novas utilidades para as selfies foi a empresária
Thaís de Andrade Cardoso, 27, que utiliza as imagens para divulgar a
marca própria de roupas. Mesmo assim, somente em suas redes sociais
profissionais, porque, nas pessoais, só valem fotos com amigos e gente
mais próxima, de preferência sempre em grupo. “Através das selfies,
estou tendo a oportunidade de divulgar o que produzo. Pessoalmente, não
gosto de tirar fotos sozinha.”
Não importa se a pessoa gosta de postar muitas selfies ou se as imagens
são em menor número, o que especialistas indicam é que sempre tem de
haver a reflexão cotidiana de como cada um lida com as redes sociais e
suas ferramentas. Segundo Fernanda Seabra, o abuso das selfies pode
provocar uma dificuldade em determinadas pessoas em viver a vida real,
já que no virtual tudo é glamouroso, sem fragilidades, calcado na
imagem. “Dependendo do grau de adoecimento, essa dificuldade pode ser um
transtorno em que a pessoa precisa se expor para que tenha a sensação
de que está sendo vista.” A autoexposição, reflete Fernanda, pode estar
associada à baixa autoestima em que as pessoas precisam que suas imagens
recebam likes para se sentirem valorizadas e validadas.
Segundo a psicóloga Mônica Vidal, perder o controle desse recurso
tecnológico pode significar uma maior solidão, dificuldade de
relacionar-se presencialmente com outra pessoa, ser muito tímido ou, o
contrário, muito exibicionista. O descontrole na produção de selfies
pode estar associado a transtornos como depressão, fobia social,
transtorno afetivo bipolar e dismórfico corporal.
“O transtorno dismórfico corporal caracteriza-se pela preocupação
excessiva com a aparência física que leva a prejuízos concretos na vida
do sujeito, como isolamento social, anorexia, bulimia, automutilação e
até mesmo suicídio”, observa a especialista. Esse foi o caso de um jovem
britânico qu chegava a postar 200 selfies por dia com o propósito de
tirar a foto ideal. Não conseguiu e foi salvo de um suicídio pela mãe.
O excesso de exibição pode assumir patamares perigosos. Atualmente, a
última moda em autoexposição é a selfie pós-sexo, que tem se
popularizado principalmente entre jovens e adolescentes. Fernanda Seabra
diz que vivemos na sociedade da performance, em que tudo é ligado à
imagem e em que as ações passam a não fazer sentido. “E o que não tem
sentido, tem pouco sentimento. Tudo está muito racional. Estamos em um
momento de rever valores.”
FONTE: Revista Viver Brasil
terça-feira, 20 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências
Junho é o mês de São João, Santo Antonio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho foi chamada de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.
O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aimpim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia.
Já os fogos de artíficio, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.
A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.
Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.
No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.
O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aimpim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia.
Já os fogos de artíficio, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.
A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.
Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.
No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.
FONTE: Terra
quarta-feira, 14 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Déficit de atenção indica vulnerabilidade social
Pesquisadores descobriram que muitas das crianças
diagnosticadas com TDAH enfrentam problemas como pobreza, divórcio dos
pais, convivência constante com violência ou abuso de substâncias
nocivas à saúde
Quando a criança tem dificuldade para focar em tarefas, manter o
ambiente em que está inserida organizado ou controlar os próprios
comportamentos, há o risco de ela ter o transtorno de deficit de atenção
com hiperatividade (TDAH). O distúrbio, segundo estudo divulgado na
última terça-feira (6), durante a reunião anual da Pediatric Academic
Societies (PAS), no Canadá, pode refletir dramas que não são apenas
pessoais. Ele também é um indicador de vulnerabilidade social.
Os pesquisadores descobriram que muitas das crianças diagnosticadas com TDAH enfrentam problemas como pobreza, divórcio dos pais, convivência constante com violência ou abuso de substâncias nocivas à saúde. “Os resultados sugerem que essas crianças presenciaram taxas significativamente maiores de traumas durante a vida do que as consideradas saudáveis”, explica Nicole Brown, responsável pelo estudo.
Os pesquisadores descobriram que muitas das crianças diagnosticadas com TDAH enfrentam problemas como pobreza, divórcio dos pais, convivência constante com violência ou abuso de substâncias nocivas à saúde. “Os resultados sugerem que essas crianças presenciaram taxas significativamente maiores de traumas durante a vida do que as consideradas saudáveis”, explica Nicole Brown, responsável pelo estudo.
rown e a equipe usaram dados de 2011 do Inquérito Nacional de Saúde da
Criança, sondagem feita anualmente pelo governo canadense. Foram
analisadas informações de 65 mil pessoas, com idade entre 6 e 17 anos.
Elas e os pais responderam a um questionário sobre TDHA (ocorrência,
gravidade e tratamento do transtorno) e a possível ocorrência de nove
experiências adversas na infância: pobreza, divórcio, morte de um dos
pais/encarregados de educação, violência doméstica, violência no bairro
em que moram, abuso de substâncias, prisão, doença mental familiar e
discriminação.
Os participantes que haviam lidado com quatro ou mais experiências ruins eram quase três vezes mais propensos a usar medicamentos para tratar o transtorno do que os que conviveram com três ou menos situações. “O conhecimento sobre a prevalência e os tipos de experiências adversas entre as crianças diagnosticadas com TDHA pode guiar os esforços para enfrentar o trauma na população e melhorar a triagem de prognósticos, a precisão de diagnósticos e a gestão dessas pessoas”, observa Brown.
Ela sugere que os pediatras considerem as experiências adversas ocorridas na infância de pacientes suspeitos de terem TDHA e, no caso do diagnóstico, sejam refeitos os testes levando em consideração os fatores de vulnerabilidade. “A ideia é que se iniciem os planos de tratamento e de intervenção sempre baseados em evidências que não sejam só sobre a dificuldade da criança em ficar parada ou em se concentrar. As causas para esse transtorno são muito mais profundas. É preciso ter conhecimento das experiências vividas pelo paciente antes de qualquer diagnóstico”, sugere.
Incidência
Estima-se que o TDAH afete de 5% a 10% das crianças em idade escolar e que seja 10 vezes mais frequente em meninos, segundo o Manual Merck de Informação Médica. Cerca de 20% dos garotos e das garotas com o transtorno apresentam incapacidades de aprendizagem e em torno de 80% enfrentam problemas em algum momento da vida escolar.
Os participantes que haviam lidado com quatro ou mais experiências ruins eram quase três vezes mais propensos a usar medicamentos para tratar o transtorno do que os que conviveram com três ou menos situações. “O conhecimento sobre a prevalência e os tipos de experiências adversas entre as crianças diagnosticadas com TDHA pode guiar os esforços para enfrentar o trauma na população e melhorar a triagem de prognósticos, a precisão de diagnósticos e a gestão dessas pessoas”, observa Brown.
Ela sugere que os pediatras considerem as experiências adversas ocorridas na infância de pacientes suspeitos de terem TDHA e, no caso do diagnóstico, sejam refeitos os testes levando em consideração os fatores de vulnerabilidade. “A ideia é que se iniciem os planos de tratamento e de intervenção sempre baseados em evidências que não sejam só sobre a dificuldade da criança em ficar parada ou em se concentrar. As causas para esse transtorno são muito mais profundas. É preciso ter conhecimento das experiências vividas pelo paciente antes de qualquer diagnóstico”, sugere.
Incidência
Estima-se que o TDAH afete de 5% a 10% das crianças em idade escolar e que seja 10 vezes mais frequente em meninos, segundo o Manual Merck de Informação Médica. Cerca de 20% dos garotos e das garotas com o transtorno apresentam incapacidades de aprendizagem e em torno de 80% enfrentam problemas em algum momento da vida escolar.
FONTE: Portal UAI
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Socialização e adaptação da criança na pré-escola
Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades
fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.
Os
pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar,
podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar
com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com
maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os
responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.
A
opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma
pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte suas as
expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande -
número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da
mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma
conversa com a direção.
As escolas de Educação Infantil -
Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças
de 0 a 7 anos, divididos conforme faixa etária, ou seja:
Berçário - 0 a ± 1 e 3 meses *
Maternal - ± 1 e 3m a 3 anos *
Jardim I - 3 a 4 anos*
Jardim II - 4 a 5 anos*
Pré (primeiro ano) - 5 a 7 anos
*( a divisão por faixa etária pode variar conforme a escola)
A
adaptação da criança está na dependência da orientação da
educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas
características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de
saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem
ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através
de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se
harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da
independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento
intelectual.
As atividades programadas devem basear-se em suas
necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar,
experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam
exibir suas habilidades.
As atividades como percepção visual,
percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva,
linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil,
Educação Artística e Educação Física integram o processo de
aprendizagem da criança com o processo de socialização.
Caberá
à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os
estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a
pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além
de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente,
favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.
Saliento
que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente
pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o
processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança
através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais
ou comunica como foi o dia da criança.
A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação no maternal:
1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;
2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;
5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).
No
programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto
no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe
pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia
ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá
ser normal sem a presença da mãe.
Existem crianças que já no
primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras
crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.
Dúvidas de Adaptação no Berçário:
No
Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa,
insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola.
Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com
a Psicóloga da escola.
A grosso modo, até os sete meses não há
apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue,
visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou
três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses
verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê
distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido).
Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias.
Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por
perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de
permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por
diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.
Em
caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às
condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua
disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.
FONTE:UOL
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