segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que os pais podem fazer para estimular a amizade entre irmãos

Em vez de tratar as crianças com absoluta igualdade, é preciso reforçar as diferenças e saber valorizá-las



Toda família tem histórias de brigas entre irmãos, das mais diferentes idades. Por isso, é comum acreditar que a disputa pela atenção dos pais é uma fase normal na vida das crianças. Mesmo ocorrendo com frequência, brigas não são nada saudáveis para o desenvolvimento infantil e devem ser levadas a sério pelos pais antes de atingir proporções preocupantes.
Para Solange Ramounoulou, psicóloga educacional, tudo começa com a maneira como os pais se relacionam. Se há muitas desavenças, cobranças e disputas entre os adultos, é de se esperar que as crianças passem a se comportar da mesma maneira. O primeiro passo, portanto, é demonstrar aos pequenos que todas as discordâncias podem ser resolvidas na base do diálogo, nunca pela briga ou pela agressão física.
“Em princípio, pais equilibrados, bem posicionados, afetuosos e saudáveis, que saibam identificar as diferentes necessidades das crianças, não chegariam nem a ter esse problema de competição entre as crianças. Nós não temos brigas na família quando aprendemos a lidar com os filhos”, acredita Solange.
“Pais devem ensiná-los a se ajudar e a ter atitudes positivas, um para com o outro. Nós não nascemos para sentir raiva das pessoas, muito menos dos nossos familiares. Somos bichos sociáveis. Também é fundamental que as crianças aprendam a respeitar as próprias diferenças”, explica a psicóloga.
Dois filhos, duas medidas
Esse é outro ponto a que os pais devem ficar atentos. Biologicamente, os filhos podem ter uma série de semelhanças, mas são indivíduos únicos com qualidades e defeitos. Portanto, cada criança deve ser tratada de acordo com suas características pessoais, não como se tivessem as mesmas necessidades.
Essa postura evita a clássica competição entre as crianças. Se os pais souberem trabalhar aquilo que cada uma tem de melhor, elas começam a se sentir especiais pelo o que são sem precisar “alcançar” o irmão mais velho ou mais novo em suas habilidades. Um deles pode desenhar muito bem, enquanto o outro tem mais aptidão para praticar esportes – e não há nada de errado com isso, muito pelo contrário.
“Esse é um erro comum dos pais. Muitas vezes, não se dão conta de que fazem comparações entre as crianças. Isso derruba a autoestima delas. Os adultos devem estimular a cooperação entre os filhos, nunca a competição”, afirma a psicóloga clínica Silvia Barros.
Outro comportamento negativo ocorre quando os pais assumem o papel de juízes durante uma discussão ou briga, inocentando um dos lados. Mesmo que essa não seja a intenção, eles colocam as crianças umas contra as outras e abrem espaço para o sentimento de injustiça. O caminho, aqui, não é se omitir e deixar que o próprio tempo resolva os conflitos. A omissão acaba sendo muito pior nesses casos.
“Desse jeito, as crianças aprendem a fazer avaliações e a dar veredictos. Em vez de encontrar o culpado, pais devem explicar que brigar é algo errado, independentemente de quem tenha começado. Ninguém deve brigar e ponto final”, reforça Solange Ramounoulou. Sem dar razão para um ou para outro, observa a profissional.
O papel dos pais
Antes de se desesperar por conta do clima de guerra entre os filhos e cogitar buscar ajuda profissional, os adultos precisam fazer uma autoavaliação sincera. Na maioria das vezes, não são as crianças que precisam de terapia para aprender a lidar com os conflitos. São os pais, que ainda projetam as próprias inseguranças nos filhos.
“Pessoas equilibradas não precisam se policiar, porque elas aprendem. Enquanto os pais não souberem que todas essas atitudes são erradas, não vai adiantar. Eles precisam aprender de verdade como lidar com os filhos de maneira justa e não fingir que estão sendo bons pais”, critica Solange Ramounoulou.
Para a especialista, é recomendado que eles procurem estudos, grupos de ajuda, cursos e profissionais que possam conscientizá-los melhor a respeito da criação de duas ou mais crianças. Envolver os demais familiares, como tios e avós, também é uma orientação para evitar os conflitos.
“Se isso não for trabalhado durante a infância, você pode ter filhos adultos que não se conversam. Quando as crianças têm uma relação produtiva com os irmãos, elas aprendem a se relacionar com as pessoas ao redor de um jeito mais saudável, sem a necessidade de competir o tempo todo”, conclui Silvia Barros.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Projeto “Hora da história” Maternal 2

Professoras: Ana Maria, Sheila e Fabiana

         Através das histórias podemos brincar com as palavras, com as figuras e com a nossa imaginação. Podemos inventar, criar curtir a vida alimentando os sonhos.
         Acreditamos que quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dela tornar-se um bom  leitor e ouvinte, capaz de fazer interpretações e grandes produções textuais futuras.
         As crianças da nossa turma adoram a hora da história! É o momento  em que a imaginação, a criatividade e a oralidade são percebidas e desenvolvidas.
Como é gostoso ouvir histórias, fazer dos livros a casa dos nossos sonhos e dos nossos pensamentos!

         Dessa forma, nosso objetivo com este projeto é despertar o gosto pela leitura, ampliando o repertório cultural, linguístico e estimular a interação e a comunicação das crianças são os objetivos deste projeto, que visa aguçar a criatividade e o imaginário de nossos alunos. 
Confira!



quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Na mídia!

Confira AQUI a participação do Colégio Conviver na matéria produzida pela TV Alterosa, com dicas de prevenção contra problemas auditivos e os impactos da perda de audição no processo educativo.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudo diz que leite de vaca pode aumentar nível de vitamina D


Muitas crianças tomam leite de arroz, amêndoas ou soja no lugar do leite de vaca, por razões como intolerância, alergias ou por preferência. Todavia, pesquisadores canadenses agora descobriram que as crianças que não bebem leite de vaca talvez não possuam níveis suficientes de vitamina D.
No estudo, publicado online no periódico "The Canadian Medical Association Journal", os cientistas mediram os níveis sanguíneos de vitamina D de 2.831 crianças com menos de seis anos. Aproximadamente 10% bebiam apenas outro tipo de leite que não o de vaca.
Os pesquisadores controlaram diversos fatores que podem influenciar nos níveis de vitamina D, como idade, sexo, peso, suplementos de vitamina D, pigmentação da pele e horário de brincar ao ar livre. Apesar disso, eles descobriram que as crianças que beberam apenas leite alternativo ao de vaca estavam três vezes mais propensas a possuir níveis de vitamina D inferiores a 20 nanogramas por mililitro –limite mínimo geralmente aceito como normal em crianças.
O  pediatra Jonathon L. Maguire, principal autor do estudo e pesquisador do hospital St. Michael, em Toronto, afirmou que os pais talvez prefiram oferecer algum leite alternativo ao de vaca por acreditarem que seja mais saudável, mas talvez estejam enganados. "No leite de vaca, a presença de vitamina D é garantida, mas isso talvez não se aplique a outros produtos". Entre as crianças que bebem os dois tipos de leite, cada xícara adicional de outros leites consumida estava associada a uma diminuição de 5% nos níveis de vitamina D.